CPI DECIDE QUEM VAI DEPOR SOBRE CASO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MATO-GROSSO
Na semana passada uma comitiva de senadores da CPI esteve em Cuiabá iniciando as investigações e colhendo as primeiras informações e depoimentos sobre o caso do Tribunal de Mato Grosso. Entre as denúncias feitas pelo juiz Leopoldino do Amaral estão a contratação e nomeação de funcionários para cargos em comissão com objetivos sexuais, a aposentadoria irregular de parentes de desembargadores e manipulação de julgamentos.
Outro assunto na pauta da reunião administrativa é a análise das informações complementares encaminhadas pelo Grupo OK na segunda-feira passada (dia 20), a pedido da CPI. Se os senadores concluírem que os dados fornecidos pela empresa não são suficientes será solicitada uma auditoria ao Banco Central para esclarecer as transações envolvendo o Grupo e a Construtora Ikal, responsável pela construção do prédio das juntas de conciliação e julgamento do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
Também deverá ser definida pelos senadores a data em que a juíza de Porto Calvo (AL), Nirvana Mello Viana, deverá depor na CPI sobre uma rede de prostituição infantil no norte do estado, envolvendo um juiz, um promotor, um padre e três fazendeiros. A própria juíza, que está sendo ameaçada de morte, ofereceu-se para falar na comissão.
27/09/1999
Agência Senado
Artigos Relacionados
CPI OUVE TRÊS ADVOGADOS SOBRE O CASO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MATO GROSSO
CPI DECIDE NESTA TERÇA-FEIRA E INVESTIGA TRIBUNAL DE MATO GROSSO
Comissão decide sobre doação de terras da União ao estado de Mato Grosso
Tião Viana diz que integrantes do Ministério da Justiça querem depor na PF sobre caso Francenildo
Senadores vão conversar com ministro da Justiça sobre conflito no Mato Grosso do Sul
CPI DO JUDICIÁRIO VAI APURAR IRREGULARIDADES NO TRIBUNAL DE MATO GROSSO