CPI DO FUTEBOL OUVE RICARDO TEIXEIRA
As informações relativas aos sigilo bancário da CBF, que estão sendo repassadas pelo Banco Central, facilitarão o trabalho de inquirição de Ricardo Teixeira. Na quinta-feira passada o dono da Traffic - uma das empresas investigadas pela CPI -, José Hawilla, revelou que Ricardo Teixeira foi o responsável pela abertura da CBF aos contratos de patrocínio.
Segundo Hawilla, ao perceber a expansão do marketing esportivo, a CBF resolveu imitar as confederações de países como Holanda, França, Inglaterra e Argentina. Dizendo-se amigo de Teixeira, Hawilla estimou em US$ 16,5 milhões a renda média anual da CBF, por força desses contratos.
Depois de Teixeira, serão convocados a depor os ex-sócios da Traffic Cyro José e Paulo Roberto da Silva. Desde que começou a funcionar, há um mês e meio, a CPI já ouviu personagens importantes da crise de confiança que se abateu sobre o futebol brasileiro, entre eles o técnico da seleção Wanderley Luxemburgo e sua ex-secretária particular, Renata Alves.
12/12/2000
Agência Senado
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