CPI DOS BANCOS E RENAN ACERTAM COOPERAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL
Reunião da direção da CPI dos Bancos com o ministro da Justiça, Renan Calheiros, na manhã desta sexta-feira (dia 16) formalizou a colaboração entre Executivo e Legislativo para apurar as denúncias de irregularidades no sistema financeiro que motivaram a criação da comissão parlamentar de inquérito no Senado. O ministro aceitou o pedido feito pela CPI de garantia de segurança da Polícia Federal para o ex-controlador do Banco Marka, Salvatore Cacciola, tão logo o banqueiro retorne ao país.O encontro, realizado na Presidência do Senado, entre os senadores Bello Parga (PFL-MA), presidente da comissão, João Alberto (PMDB-MA), relator, e José Roberto Arruda (PSDB-DF), vice-presidente da CPI, com o ministro da Justiça, também contou com a participação dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Eduardo Siqueira Campos (PFL-TO).Foram deliberados os seguintes pontos: 1 - Realização de estudos e avaliações, juntamente com o procurador-geral da República, visando a repatriação do dinheiro que teria sido enviado por Salvatore Cacciola ao exterior;2 - Contato com o procurador-geral da República, para solicitar cópia da documentação apreendida pelo Ministério Público nos bancos Marka e FonteCindam, tanto para conhecimento da Polícia Federal quanto para informação da CPI;3 - Formalização da cooperação entre o Ministério da Justiça e a CPI, por meio do coordenador central do Departamento de Polícia Federal, Itanor Neves Carneiro, que passa a ser formalmente a ligação entre o governo e os parlamentares que participam dessa investigação;4 - Formalização pela CPI do pedido de garantia de segurança da Polícia Federal para Salvatore Cacciola tão logo retorne ao país, já aceito pelo ministro.O senador Bello Parga, após o encontro, destacou os benefícios que as apurações terão, a partir da integração dos trabalhos entre a comissão parlamentar de inquérito e os órgãos do Ministério da Justiça. Ele confirmou que a CPI recebeu já nesta sexta-feira (16) informações relativas ao inquérito que vem sendo conduzido pela Polícia Federal.
16/04/1999
Agência Senado
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