CPMF já é a quarta arrecadação federal



Em nove anos, a CPMF tornou-se a quarta maior arrecadação federal. Não fosse a interrupção de sua cobrança, poderia chegar neste ano a R$ 20 bilhões. A contribuição perde apenas para o Imposto de Renda das pessoas físicas e das empresas (R$ 63,5 bilhões), para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), que deve render neste ano R$ 50,4 bilhões, e para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que fica em R$ 22 bilhões. Pela Constituição, as contribuições ficam integralmente com o governo federal, enquanto o IR e o IPI são divididos com os estados.

Ao enviar o projeto de Orçamento de 2002 ao Congresso, o Executivo previu que terá até o dia 16 de junho uma arrecadação de R$ 9,7 bilhões com a CPMF. Deste dia até 31 de dezembro, R$ 10,2 bilhões. Os atrasos de votação, no entanto, já comprometem até agora R$ 3 bilhões dessa receita. Outros R$ 2 bilhões poderão deixar de ser arrecadados se a CPMF só for cobrada novamente depois de 10 de setembro - caso a prorrogação não seja votada com urgência ou não se encontre uma forma de eliminar a carência de 90 dias para sua vigência.



03/05/2002

Agência Senado


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