Cresce o troca-troca de legenda
Cresce o troca-troca de legenda
As conversas de bastidores sobre o troca-troca partidário de deputados serão intensificadas na próxima semana, com a aproximação do fim do prazo para novas filiações. Na Assembléia Legislativa, é grande a expectativa quanto às adesões. Pelo menos, duas mudanças estão no prelo: a de Roberto Liberato (PL), que deve trocar a legenda pelo PFL, a qual sempre esteve ligado; e a de Ulisses Tenório. O tucano deve engrossar o PTB, de André Campos.
Lula Cabral (PFL) continua indefinido. Elias Lira, Antônio Mariano e José Marcos resolveram se manter entre os pefelistas. Israel Guerra (PSDB), Sérgio Pinho Alves (PSDB) e Ranilson Ramos (PPS), igualmente, permanecerão em suas legendas. A novidade é mesmo o interesse de Liberato pelo PFL, quando todos "temem" as condições eleitorais do partido do vice-presidente Marco Maciel em decorrência da competitividade acirrada.
Liberato estaria sendo "espremido" pelo rumo de sua legenda, o PL, que deve coligar-se com o PSB do ex-governador Miguel Arraes. O deputado e líder dasigla na AL, João de Deus, no entanto, não confirma a saída do correligionário. Diz que as notícias não passam de "especulações". Já Roberto Liberato, não nega, mas prefere conversar na próxima semana sobre o assunto.
A pressão para que Ulisses Tenório tome novo rumo partidário vem crescendo. Os tucanos marcaram uma reunião para a última quarta-feira, mas acabaram prorrogando-a para a próxima semana. Apesar de não falar de nomes, o líder Antônio Morais, disse que espera "consideração" com o PSDB para que ninguém abandone o partido de última hora. A preocupação deles é com a ocupação do espaço deixado por Ulisses em Jaboatão.
Eleição de moderados expõe racha dentro do PT estadual
Derrotados lamentam forma como o partido vem sendo conduzido
A nova diretoria do PT terá dificuldades para dirigir o partido de forma light e moderada. Uma prova disso é que, uma dia após o anúncio do resultado da eleições, alguns filiados ao partido criticaram a forma como o PT vem sendo conduzido no Estado. "A militância não compareceu às urnas porque está insatisfeita. O PT hoje está sendo dirigido de forma vertical e nós queremos um partido horizontal", comentou Gilson Guimarães, que disputou o pleito estadual pela chapa Um Novo Brasil é Urgente, Um Novo Pernambuco é Preciso.
A chapa liderada por Gilson Guimarães conseguiu um percentual de 10,99% do coeficiente eleitoral, o que representa 911 votos. Segundo ele, as eleições fortaleceram algumas tendências e enfraqueceram outras, a exemplo do Coletivo Florestan Fernandes, do deputado estadual Paulo Rubem (PT). "A eleição mostrou isso, mas também deixou claro que a militância está afastada da cúpula. O PT tem que esquecer a disputa institucional e lembrar um pouco da militância", disse.
INDICAÇÃO - Guimarães criticou também a forma como a cúpula do PT escolheu e indicou o nome do secretário municipal de Saúde, Humberto Costa (PT), para disputar a eleição estadual de 2002. "O processo de escolha foi errado. Acho que o partido poderia ter discutido mais profundamente com os filiados. Deveríamos analisar primeiro um programa de Governo para o Estado e depois sugerir nomes para a disputa". A idéia de Gilson é levar a discussão para os encontros dos diretórios municipais, em outubro. "A nossa proposta tem o apoio de 19 municípios. Estamos dispostos, se necessário, a apresentar um nome para disputar as prévias do partido, que serão realizadas em março do próximo ano". Os nomes, no entanto, devem ser apresentados até dia 12 de dezembro.
A atual presidente estadual do PT, Vera Gomes, afirma o contrário. Segundo ela, as eleições permitiram ao partido conhecer melhor sua militância, através dos seus filiados. "Promovemos uma verdadeira revolução democrática, que permitiu o nosso encontro com os militantes". Vera Gomes utilizou as questões técnicas para justificar ausência dos filiados às urnas. "Tivemos alguns problemas porque as pessoas deixaram de votar em seus núcleos e tiveram que se deslocar até as zonas eleitorais. Mas isso não tirou o brilho do processo", concluiu.
Approbato quer conselho de magistratura
Só com reformas no Judiciário e na Constituição Federal o Brasil pode sonhar com uma sociedade com leis fortes que, de fato, sejam cumpridas com agilidade. A avaliação é do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Rubens Approbato. Criticando a burocracia e a fragilidade das leis brasileiras, ele disse que a Ordem já apresentou ao Congresso Nacional uma sugestão para a criação do Conselho Interno de Magistratura que fiscalizaria a ação do Judiciário. "Seria uma comissão formada por integrantes do Judiciário, Ministério Público e da OAB, capacitada a, por exemplo, receber denúncias", diz.
Rubens Approbatto informa que o Congresso Nacional - onde a proposta está sendo avaliada - quer também a inclusão de representantes do Legislativo e da sociedade civil na relação dos integrantes da comissão. Ele considera também que o Judiciário precisa agir como um Poder independente.
O presidente da OAB critica ainda a justificativa usada pelo senador Jáder Barbalho do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) do Pará, que alega que as acusações contra ele prescreveram.
opinião - "A falta de comportamento ético não prescreve e deve ser combatida pelo Legislativo. Acho que o Senado deve punir Jáder Barbalho cassando o seu mandato". Rubens Approbatto está na cidade do Recife participando de um encontro nacional de presidentes das OAB's, que se encerra amanhã.
Deputado ausente terá ponto cortado
Quem faltar às sessões da Assembléia Legislativa sofrerá desconto no salário a partir de 2 de outubro
Os deputados que faltarem às sessões da Assembléia Legislativa de Pernambuco ou deixarem o plenário antes de votar os projetos terão seus pontos cortados a partir do dia 2 de outubro. Se não tiverem justificado antecipadamente a ausência, perderão o correspondente a 1/30 do subsídio mensal, o que significa uma redução de R$ 200,00 nos seus contra-cheques por cada falta. A decisão será cumprida com rigidez, anunciou, ontem, o presidente da Casa, deputado Romário Dias (PFL). A atitude foi tomada devido ao esvaziamento da Casa nos últimos meses.
O desconto é previsto pelo artigo 25 do capítulo II do Regimento Interno do Poder. O capítulo 23 trata o assunto de uma forma ainda mais enfática. Ele destaca que a representação (salário) deve ser paga mensalmente pelo comparecimento efetivo nas reuniões e pela participação nas votações. Os cortes não faziam parte da rotina da Casa, sendo usado eventualmente como uma advertência aos parlamentares que "abusavam" do direito previsto pelo Regimento.
Romário Dias acredita que, no princípio, deve ser muito pressionado para que não efetue os cortes. Ele, no entanto, garante que se manterá firme. O presidente alega que precisou tomar uma medida como esta "para evitar prejuízos nos trabalhos do Legislativo". "O problema é que muitas vezes os deputados aparecem e depois vão embora antes da pauta ser lida. Quero que fiquem, pelo menos, para votar. Depois se não quiserem ouvir os discursos, não há problema", comentou.
Segundo Romário, alguns projetos importantes não têm sido apreciados em plenário porque não há o quorum mínimo de 25 deputados. Ontem, deixou de ser votado um projeto que prevê um reajuste de 5% nos salários dos servidores do Tribunal de Justiça. No início da reunião ordinária, havia mais de 25 deputados em plenário. Durante a chamada, entre o primeiro e o segundo expediente, o quorum ficou reduzido e a votação da matéria ficou impedida.
O controle da presença, com a chamada nominal entre os dois expedientes, chegou a ser aplaudido no momento em que Romário fez acomunicação ontem. Alguns deputados, como Tereza Duere (PFL), aproveitaram para criticar a transformação do segundo expediente das sessões em debates. Antes, estas discussões aconteciam nas segundas-feiras. Agora são usadas nos demais dias da semana.
Perfis serão lançados no dia 31 de outubro
A Assembléia Legislativa, com o apoio do DIARIO DE PERNAMBUCO, estará lançando no dia 31 de outubro as biografias sobre Estácio Coimbra, Agamenon Magalhães e Nilo Coelho. Os livros fazem parte do projeto Perfil Parlamentar Século XX. Outros 19 livros, do total de 22, estão em fase de produção. Cada volume da coleção terá uma tiragem de 3 mil exemplares, que serão distribuídos principalmente nas escolas pernambucanas e nas bibliotecas brasileiras. A capa dos livros foi produzida pelo artista Manoel Falcão, bisneto do ex-deputado Joaquim de Arruda Falcão.
Em novembro serão lançados os livros sobre Orlando Parahym, Paulo Cavalcanti, Oswaldo Lima Filho, Joaquim de Arruda Falcão, João Cleofas, Nilo Pereira, Barreto Guimarães e Antônio Souto Filho. Os próximos livros que serão lançados trarão os perfis sobre Andrade Lima Filho, Carlos Lima Cavalcanti, David Capistrano, Francisco Julião, Gilberto Osório, José Francisco de Melo Cavalcanti, Mário Melo, Paulo Guerra, Pereira da Costa, Rui Ayres Belo e Walfredo Siqueira.
Os 22 parlamentares que terão os seus perfis publicados foram eleitos por uma comissão indicada pela Fundação Joaquim Nabuco (Manoel Corrêa de Andrade), pela Academia Pernambucana de Letras (Mário Márcio de Almeida Santos), pelo Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (Carlos Bezerra Cavalcanti), pelo Conselho Estadual de Cultura (Marcus Accioly), pela Universidade Federal de Pernambuco (Marc Jay Hoffnagel), tendo como consultor o ex-deputado Antônio Correia de Oliveira. A comissão escolheu os 22 nomes entre os 599 deputados que atuaram no Legislativo pernambucano no século passado.
Artigos
Melancolia
Cleo Nicéas
CONSULTOR DE EMPRESAS
Abro os olhos e deixo entrar pelo corpo sons e imagens da natureza que parece morta. O mar que sempre canta está mudo e a maré bem baixa, pois o vento é terral. As imagens da televisão mostram cenas mortas, de uma tragédia anunciada. Ainda sem confirmação oficial, 6 mil vidas foram interrompidas em segundos por uma violência injustificada. No Mundo "civilizado" os símbolos do poder são construções de pedra e cal, indústrias que fabricam armamentos, equipamentos militares, drogas como o álcool e cigarros numa economia cada vez mais centralizada além do crescente preconceito quanto a credos e raças.
Vai embora, melancolia, pois sou movido a alegria, energia do meu povo que mesmo destruindo vidas a cada segundo, numa guerra civil surda, encontra motivos para dançar e cantar criando até carnavais fora de época. Mas a tristeza continua. Lembro da Índia, do Timor Leste, dos nordestinos que também passam fome e procuro na mídia esses temas mas não encontro. Acredito que isso nãoemociona mais, pois poucos escutam a voz do povo.
Vamos pegar vivo ou morto o homem mais rico do Mundo que vive nas cavernas de um País miserável. Onde estão escondidos os homens que matam e roubam os famintos? Os que desviam recursos financeiros dos orçamentos públicos que seriam utilizados nos serviços de educação e saúde? Por que os satélites em órbita da terra não conseguem encontrar aqueles que são intermediários na comercialização de armamentos para as guerrilhas existentes no Mundo? Onde estão os intermediários que facilitam a instalação de laboratórios farmacêuticos da Amazônia, verdadeiras fortalezas, exploradores da biodiversidade verde-amarela? Vamos deslocar nossa frota sem armas a fim de prender e julgar os destruidores da floresta Amazônica, que desmatam para roubar madeiras nobres utilizadas nos símbolos de poder nas praias dos países de povo pobre? Vai embora, melancolia, pois vivo só de alegria no meu coração.
Tristeza nesse meu início de dia. Ainda hoje posso morrer contaminado por armas químicas. Quem tem esse poder? Por que também não prender? Isso ninguém pode fazer. Vamos matar antes de morrer, pois não vale a pena ser se a maioria nada quer fazer.
Fecho novamente os olhos. Abro e vejo um homem montado num cavalo magro sobre um campo empoeirado e ele canta, baixinho, mas eu consigo ouvi-lo, diz: "Se sofres não desesperes, olha a própria retaguarda. Notarás por ti mesmo quem sofre muito mais. Pensa na provação do hanseniano a sós; na dor da mãe que implora o agasalho de um teto; do cego que tateia com saudade da luz; enxuga o pranto alheio e vê como és feliz. Pergunto de quem é o texto, ele me diz é de Emmanuel recebido por Chico Xavier.
Definitivamente apago do meu ser a melancolia, sou feliz! Viva a vida com alegria, lutando pela maioria.
Colunistas
DIARIO POLÍTICO
A vitória de FHC
O presidente FHC é o grande vencedor da eleição de Ramez Tebet (PMDB-MS) para o Senado. Ele derrotou o grupo do PMDB que desejava José Sarney na presidência e o PFL que não aceitava colocar no lugar de Jader Barbalho (PMDB-PA) o ex-presidente do Conselho de Ética que julgou Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) no caso de violação do painel eletrônico e terminou na renúncia do senador. Ao contrário do que se poderia imaginar, a interferência direta do Palácio do Planalto no processo sucessório do Senado não acaba com a crise da instituição, nem traz de volta sua credibilidade, perdida a partir da enxurrada de denúncias de corrupção envolvendo ACM e Jader, na campanha para a eleição da Mesa Diretora. Com os partidos da sua base de sustentação se desentendendo, o presidente FHC foi buscar no Ministério da Integração do seu Governo o nome para disputar e vencer a eleição, para desespero dos pefelistas que também apoiavam José Sarney, o preferido de ACM, porque a vitória de Ramez Tebet, para eles, significa a vitóriade Jader. O PFL e o grupo do PMDB que apostavam em José Sarney devem ter esquecido que, antes de qualquer outra coisa, o senador é, hoje, o pai de Roseana Sarney. A governadora do Maranhão que está sendo testado pelo PFL para disputar a Presidência da República e se saindo bem nos testes. Esse detalhe deve ter sido lembrado pelos assessores de FHC e pesou na hora dele interferir na eleição do presidente do Senado.
O PPS do Cabo de Santo Agostinho decidiu: o candidato a deputado estadual do município, em 2002, será Betinho Gomes. Efigênia Oliveira, que disputaria com ele a indicação, saiu do partido
Vendedor
Pedro Eurico (PSDB) diz que se tornou o maior vendedor do dicionário Houaiss, o concorrente do Aurélio. Também pudera. Como é dono de livraria, o deputado oferece o livro aos colegas, na Assembléia e manda buscar os examplares na hora para entrega imediata.
Coligação
O PSDC não vai coligar com nenhum partido na eleição do próximo ano. Luiz Vidal explica que a legenda apresentará chapa completa com mais de 40 candidatos, o que permitirá um coeficiente eleitoral para eleger de quatro a cinco deputados estaduais. Otimismo é isso aí.
Campanha 1
O PMDB está preparando munição para se contrapor ao PT na eleição de 2002. Durante esta semana que está terminando o partido reforçou seus arquivos com uma reportagem do jornal O Globo, que teve como título "Segurança é alvo de CPI no Rio Grande do Sul".
Campanha 2
Ela diz que naquele Estado, o roubo de telefones celulares cresceu 274% este ano em relação ao ano passado, os seqüestros-relâmpago aumentaram em 74,3%, os assaltos a bancos em 50% e os homicídios em 31%. O líder do partido na Assembléia, Hélio Urquisa, ironiza: "É o modo petista de governar".
Registro
A Assembléia Legislativa registrou a passagem dos 146 anos do Real Hospital Português. Com um voto de congratulações de autoria do deputado Geraldo Barbosa, do PFL.
Carnaval
João Paulo garantiu a Fernando Bezerra Coelho que vai ai Petrofolia, Carnaval fora de época de Petrolina, que se realiza de 28 a 30 desse mês às margens do Rio São Francisco. Essa história ainda vai render muitos boatos, é só esperar.
Debate
Sérgio Pinto Martins, juiz do TRT/SP, debate Contrato de Aprendizagem, hoje, às 9h30, com estudantes de Direito e professores na Faculdade de Direito do Recife da UFPE, às 9h30. Ele é convidado do Movimento Faculdade Interativa.
Candidatos
Dois empresários pernambucanos se preparam para disputar uma vaga na Assembléia em 2002: pelo PFL, Mário Beltrão, presidente da Assimpra e José Tarcísio da Silva, que preside a Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco, pelo PSC.
Roberto Freire, do PPS , participa hoje, m Brasília, da Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação que tem como objetivo orientar as políticas públicas do setor nos próximos 10 anos.
Editorial
Missão delicada
O resultado da pesquisa do Instituto Gallup no Paquistão exibe um retrato pálido, mas preocupante, do desafio que aguarda os Estados Unidos na formação de uma frente islâmica antiterror. A enquete indicou que, em caso de guerra, 63% da população prefere se aliar aos talibãs. Só 7% ficam ao lado de Washington. Grande parte dos países de maioria islâmica terão o mesmo problema: enfrentar o profundo sentimento antiamericano.
A onda vai da Argélia ao Paquistão, do Egito aos Emirados Árabes. A maioria são pessoas miseráveis, privadas do essencial à sua manutenção e à manutenção da família. Eles vêem os Estados Unidos como o Grande Satã, cujos 270 milhões de moradores consomem a quarta parte da riqueza do Mundo, apóiam incondicionalmente Israel e infringem violentos, sistemáticos e injustificáveis ataques ao Iraque.
Mesmo os tradicionais aliados de Washington no Golfo Pérsico - caso do Kuwait e da Arábia Saudita - temem a ação de fundamentalistas. Hoje, eles financiam grupos radicais com a condição de mantê-los distantes de suas fronteiras. Ninguém garante que possam conservar a tranqüilidade depois de firmar uma aliança cujos métodos ainda são obscuros.
O desafio é convencer homens e mulheres com difícil ou nenhum acesso a informação de que a luta que se travará não é contra uma religião ou um povo. Mas contra o terrorismo transnacional, inimigo do Mundo, não só dos Estados Unidos. Uma pedra no caminho é a relação dos chamados países hostis preparada pelo Departamento de Estado. Líbia, Sudão, Síria, Irã, Iraque e Afeganistão são seguidores da religião de Maomé.
Ciente da dificuldade de conseguir a adesão ativa de governos muçulmanos, o Departamento de Estado norte-americano manteve contato com quinze países islâmicos. Prudendemente, a exemplo do ocorrido na Guerra do Golfo em 1991, deixou Israel de fora da coalizão para não atrapalhar a campanha por apoio e a possível ação militar na região.
Mais. Há poucos dias, em resposta a manifestações antiislâmicas ocorridas em território estadunidense logo depoisdos atentados de 11 de setembro, George W. Bush visitou uma mesquita. No discurso, criticou a intolerância e demonstrou simpatia pelos seguidores do Corão que, como tantos imigrantes de tantas religiões e tantas etnias, ajudam a construir a grandeza da América.
Outro passo acertado foi forçar Israel a seguir Yasser Arafat no cessar-fogo. Mas, para romper as desconfianças dos países muçulmanos, será preciso que Washington consiga mais concessões do seu principal aliado no Oriente Médio. É o caso do desmonte de algumas colônias judaicas e o reconhecimento da independência palestina e de Jerusalém Oriental como capital do novo Estado árabe. São desafios enormes. Resta saber se George W. Bush é o homem certo para fazer-lhes frente.
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09/21/2001
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