Cresceram 115,4% as fugas de detentos com direito a "saídas t
- Na última década, segundo dados da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), cresceram 115,4% as fugas de detentos com direito a "saídas temporárias" no estado. Fugas não-apuradas, descontrole sobre licenças e alteração de critérios para avaliar condutas no cárcere seriam as causas do aumento no número de apenados dos regimes aberto e semi-aberto nas ruas, segundo especialistas ouvidos por "ZH".
E são justamente estes presidiários que vêm protagonizando alguns dos crimes mais bárbaros e de repercussão no estado. (pág. 42 e 43)
- Depoimentos de juízes de comarcas do interior confirmam dificuldades para cumprir ordens judiciais que desfavorecem integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) por falta de apoio do governo do estado.
Levantadas pelo presidente da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), José Aquino Flores de Camargo, a questão voltou à tona no momento em que o Tribunal de Justiça do Estado (TJE) ameaçou pedir intervenção federal no estado pelo não-cumprimento de decisão judicial que determinava a promoção de dois tenentes-coronéis da Brigada Militar.
De acordo com juízes das comarcas dos municípios de Bagé e de Piratini, integrantes dos batalhões locais da BM se recusam a entrar nos assentamentos da região para acompanhar oficiais de Justiça no cumprimento de ordens judiciais. (pág. 6 e 8)
- Mesmo tendo pedido tempo ao PPS na quarta-feira para dar uma resposta definitiva sobre sua participação na eleição de 6 de outubro, o ex-governador Antônio Britto assumiu o papel de candidato e já fala até nos critérios que usará para montar a equipe, caso seja eleito.
Na sexta-feira à tarde, Britto recebeu "Zero Hora" na sala de seu novo apartamento no bairro Bela Vista. Por meio de uma assessora, recebia as informações sobre o andamento do encontro do diretório estadual do PTB e não escondia a satisfação com as notícias de que todos os oradores usavam o microfone para defender a aliança com o PPS. Empolgado, chegou a anunciar sua primeira medida como governador: "pacificar a área da segurança pública". (pág. 11)
- Cerca de 250 crianças gaúchas são filhas do estado. O pátrio poder de seus pais biológicos já foi rompido pela Justiça, mas elas ainda não foram adotadas por substitutos de carne e osso. Enquanto isso não ocorre, permanecem sob a tutela do poder público em abrigos.
Em razão de falhas no processo de adoção, 33% delas ficam mais de cinco anos em casas provisórias. Novas iniciativas pretendem reduzir essa estatística e dar um lar definitivo às crianças aninhadas nos braços impessoais da burocracia. (pág. 39 e 40)
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05/05/2002
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