Despesas de planos de saúde devem aumentar 35% em 2030, indica pesquisa



Comparado com os gastos de 2010, os valores devem passar de R$ 53 bilhões para R$ 80 bilhões

 

Com o crescimento do número de beneficiários de planos de saúde, em especial os idosos, os gastos do setor de saúde suplementar no Brasil devem aumentar 35% em 2030. Comparado com os gastos de 2010, os valores devem passar de R$ 53 bilhões para R$ 80 bilhões. Os dados são do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess), apresentados durante o seminário internacional “Projeções do custo do envelhecimento no Brasil”, em São Paulo.

As estimativas foram projetadas com base em dois cenários considerando o “efeito demográfico puro” (sem aplicar indicador inflacionário) e levando em conta que os idosos têm mais consultas do que bebês de até quatro anos, e que o número de internações da população entre 60 e 69 anos é o dobro daquela com idade entre 40 e 49 ano.

No primeiro resultado, ao considerar a utilização de uma amostra de operadoras de planos individuais e a projetando para o conjunto de todo o mercado, concluiu-se que as despesas atingiriam R$ 83,1 bilhões em 2030 e, em 2050, saltariam para R$ 104,7 bilhões. No segundo cenário, o Instituto considerou uma amostragem de operadoras de autogestão. A estimativa atingiu patamares ainda mais elevados e foi de R$ 87,6 bilhões em 2030 para R$ 117,5 bilhões, em 2050.