Dornelles destaca participação brasileira em reunião de empresários do G-20




Os resultados da reunião do B-20, grupo de empresários dos países desenvolvidos e emergentes que integram o G-20, realizado no início de novembro em Cannes, na França, foram comentados pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ) em Plenário nesta quinta-feira (24). O encontro, que ocorre simultaneamente à reunião do G-20, trouxe como principal alerta o fato de que as empresas precisam da economia para sobreviver mas, de outro lado, também podem ser personagens importantes para sua recuperação. O Brasil participou da discussão com uma delegação chefiada pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.

Francisco Dornelles explicou que o grupo elaborou um extenso plano de trabalho, elegendo temas essenciais para a comunidade empresarial, como governança global, políticas econômicas, crescimento verde e sistema monetário internacional. O eixo principal das discussões do grupo foi a volatilidade das taxas de câmbio e dos fluxos de capitais de curto prazo, procurando estimar seus impactos sobre competitividade, fluxos de comércio e investimentos dos países afetados pela crise.

- Um ponto de atenção para o Brasil diz respeito ao compromisso das grandes economias com políticas macroeconômicas responsáveis e com taxas de câmbio flexíveis, que respondam aos fundamentos macroeconômicos dos países. É preciso, portanto, atacar o problema das políticas de desvalorização cambial distorcidas, as quais comprometem o equilíbrio das trocas mundiais gerando mecanismos compensatórios, como, por exemplo, formas mais ou menos explícitas de protecionismo - alertou o senador.

Dornelles ressaltou ainda que algumas das sugestões do B20, como o fortalecimento do FMI, também defendido pela delegação brasileira, receberam atenção dos principais dirigentes europeus.

Para o senador, o governo brasileiro tem tomado decisões importantes para mitigar os efeitos da crise, como as medidas contidas no Plano Brasil Maior em defesa da indústria nacional e a redução da taxa Selic, com efeito especialmente benéfico sobre as contas públicas.



24/11/2011

Agência Senado


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