'É possível, sim, mudar este país, diz Mozarildo sobre manifestações contra a corrupção




Acompanhando o tom dos discursos em Plenário desta quinta-feira (8), o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) também elogiou as diversas manifestações populares contra a corrupção ocorridas durante o feriado da Independência. Ele disse que esses atos foram destaque em todos os grandes meios de comunicação do país.

O senador registrou sua participação no Rio de Janeiro, na terça-feira (6), da solenidade promovida pelo Sistema Firjan para o lançamento do Manifesto do Empresariado Brasileiro em favor da Ética na Política. Mozarildo leu todo o teor do documento, em que os empresários filiados à Firjan afirmam estar comprometidos com a "defesa da ética na política e da transparência no trato da coisa pública".

Além de Mozarildo, estiveram presentes à solenidade os senadores Casildo Maldaner (PMDB-SC), Ana Amélia (PP-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF), Eduardo Suplicy (PT-SP), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Pedro Simon (PMDB-RS), Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-PA). Todos eles receberam a Medalha do Mérito Industrial pelo compromisso com o combate à corrupção e à impunidade.

- Vários de nós senadores já demonstraram que não fazem parte do grupo de homens públicos e empresários que aceitam a corrupção - disse Mozarildo, ao afirmar que "corrupto" é apenas outro nome para "ladrão".

O senador informou que inúmeras entidades já declararam apoio ao movimento nacional anticorrupção, como a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outras. Todas essas instituições estão interessadas em mudanças no Brasil, disse o senador ao elogiar também as várias manifestações contra a corrupção organizadas pela população espontaneamente "Brasil afora".

Para Mozarildo, o Brasil não pode mais conviver com a ideia de que a honestidade não tem valor. Ele lembrou o célebre pensamento de Rui Barbosa: "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto".

Mozarildo acredita que "é possível sim mudar este país".

- Sou daqueles que não desanima no combate ao mal - afirmou. 



08/09/2011

Agência Senado


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