Eduardo Braga se opõe à cobrança do chamado "IPI seletivo"



Ao falar no debate sobre reforma tributária, representando a Região Norte, o governador do Amazonas, Eduardo Braga, se posicionou totalmente contrário ao chamado -IPI seletivo-, que concentra no plano federal a cobrança e arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados sobre combustíveis, cigarros e bebidas. Para ele, a perda para o estado do Amazonas com essa cobrança representará 39,8% da arrecadação estadual.

Eduardo Braga afirmou, ainda, que as mudanças sobre Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) precisam ser feitas de maneira técnica, com definição de alíquotas e no metodologia de cobrança, quer na origem quer no destino dos produtos, fixadas em lei complementar para impedir que haja perdas de arrecadação.

O governador contestou, ainda, a proposta de transformar o Fundo de Desenvolvimento Regional, que era destinado a minorar desigualdades regionais em Fundo de Investimento, contrariando compromisso do ministro da Fazenda, Antônio Palocci.

Apesar de suas objeções ao projeto de reforma tributária, o governador do Amazonas confirmou sua confiança na experiência governamental e de planejamento setorial de muitos senadores, que já foram governadores eles mesmos.

Para Eduardo Braga, no Senado será possível encontrar respostas para essas indagações, respeitando a necessidade de assegurar a governabilidade de cada estado, levando em consideração suas respectivas peculiaridades.



13/10/2003

Agência Senado


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