Efraim defende rigor na apuração do Senado
Em pronunciamento nesta segunda-feira (9), o parlamentar afirmou que votará favoravelmente aos requerimentos constantes da pauta do dia seguinte da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que pedem a vinda de Casseb e de Meirelles ao Senado para prestarem explicações. Requerimentos com teor idêntico foram aprovados semana passada em reunião da Comissão de Fiscalização e Controle (CFC).
- Senado Federal tem de ir a fundo nessas questões, sobretudo no que se refere ao Banco Central, já que o Senado, por imposição constitucional, é responsável pelo que acontece no Banco Central – afirmou Efraim.
Efraim afirmou que, embora a denúncia contra Meirelles aponte para a utilização de doleiros em operações financeiras, a imprensa publicou que, na avaliação do governo, ele teve um “comportamento padrão” para pessoas com sua experiência e patrimônio.
- Se um cidadão comum é pego operando no (mercado de dólar) paralelo, será indiciado e submetido às normas penais, a não ser que o valor seja suficientemente alto para ser considerado um “comportamento padrão” – ironizou o representante paraibano.
Quanto a Casseb, Efraim estranhou o presidente do Banco do Brasil ter admitido que houve um delito sem, no entanto, responsabilizar os que cometeram o erro.
O senador ainda criticou as lideranças do governo que responsabilizam previamente a oposição por não votar as matérias previstas para o esforço concentrado deste mês, como a lei de falências, o projeto que cria as parcerias público-privadas (PPP) e o restante da reforma do Judiciário. De acordo com Efraim, “a oposição sempre está presente; o que parece é que o governo não tem controle sobre sua base”.
09/08/2004
Agência Senado
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