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A decisão do STF sobre o caso saiu no início da noite desta terça-feira (9). A Suprema Corte rejeitou o pedido da defesa de Silvio Pereira e não estendeu os efeitos da liminar concedida ao ex-dirigente petista no final do ano passado. O relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello, considerou a solicitação atual distinta da reivindicação que motivou a liminar. Assim, Silvio Pereira poderá ser obrigado a depor à CPI dos Bingos e não contará com o direito de ficar em silêncio, conforme previa a liminar do STF.

Os argumentos apresentados pelo advogado de Silvio Pereira para livrá-lo da exigência de depor à CPI dos Bingos foram criticados por Efraim. Além de anunciar que uma junta médica do Senado irá analisar o atestado médico anexado ao pedido no STF, que atribui ao depoente quadro de estresse pós-traumático e depressão moderada/grave, o presidente da comissão contestou que a intimação tenha sido entregue fora do prazo de 48 horas pela Polícia Federal (PF).

- Se ele não vier e tentar desmoralizar o Senado e a própria Polícia Federal, eu, na condição de presidente da CPI, tomarei as providências que requer o caso - afirmou.

Em aparte, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) considerou adequado Silvio Pereira prestar esclarecimentos à direção nacional do PT e à CPI dos Bingos, mas ponderou pela remarcação do depoimento diante do atestado médico apresentado. Já o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse que Efraim "tem que lutar o quanto força tiver para não deixar essa Casa se desmoralizar de vez", posição endossada pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR). A exemplo de Efraim, o senador Flávio Arns (PT-PR) elogiou o trabalho realizado pela PF.

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