ERNANDES AMORIM PREGA COMBATE AO DESEMPREGO



O senador Ernandes Amorim (PPB-RO) afirmou que o tamanho e a intensidade da atual crise econômica do país faz com que o modelo que aí está esvazie as leis de defesa do emprego. Para ele, nada mais oportuno do que a proposição da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, lançada através Campanha da Fraternidade de 1999, sobre o combate ao desemprego.Conforme o senador, a afirmação dos bispos do Brasil guarda coerência com o seu ponto de vista de que no atual modelo, mantido os paradigmas político-econômico-culturais, não há solução para o emprego.Ernandes Amorim disse que ainda restam alguns empresários, entre os quais ele se inclui, que teimam em "remar contra a maré", investindo na produção e na geração de empregos, enquanto o governo somente privilegia o especulador financeiro que, a seu ver, além de trazer a miséria e a fome, destrói as fontes de geração de empregos.- Há poucas possibilidades de se evitar a desorganização da economia brasileira, graças aos modelos econômicos inventados pelos economistas "PHDeuses" do governo federal. Há claros sinais de mais sofrimento e mais privação para amplos setores da classe produtiva e trabalhadora - observou o senador, acrescentando que a continuidade de aplicação das receitas do FMI produz cada vez mais uma perspectiva sombria, de dependência externa acentuada e sem solução à vista.Ernandes Amorim afirmou que para solucionar a crise social o governo tem que articular uma aliança popular, unir setores produtivos achatados, promover a reforma agrária, fazer a retomada de investimentos públicos em saneamento, habitação popular e transporte, além de apoiar as atividades de cooperativas, instituir o Banco do Povo e promover a micro e pequena empresas. "São ações que devem compor a ordem do dia do governo federal", concluiu.

23/03/1999

Agência Senado


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