Esquema de remessa era mais vulnerável no Banestado
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) indagou ao delegado da Polícia Federal, José Castilho Neto, o motivo de até o momento só terem sido quebrados os sigilos das contas CC-5 do Banestado, apesar de outras instituições, como o Banco Araucária, o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), o Banco do Brasil, o Banco Rural e o Banco Real, também constarem na relação dos que remeteram dinheiro para o exterior.
José Castilho explicou que o esquema de remessa ilegal de recursos para o exterior era mais vulnerável no Banestado, daí as investigações terem se concentrado inicialmente nesta instituição bancária. O delegado completou que, finalizado este rastreamento inicial, a intenção seria ampliar a investigação para os demais bancos.
29/07/2003
Agência Senado
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