Exposição marca 15 anos do Conselho Editorial do Senado



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O presidente do Senado, senador José Sarney (PMDB-AP), participou na manhã desta quinta-feira (31) da abertura da exposição "15 anos do Conselho Editorial", no corredor de acesso às alas Senador Tancredo Neves e Senador Teotônio Vilela. A mostra, que fica aberta ao público até 11 de fevereiro apresenta uma retrospectiva das imagens das capas de algumas das 234 obras publicadas pelo Senado entre 1997 e 2012 distribuídas em seis painéis.

Sarney, que preside o conselho desde 2002 e também ocupava o cargo de presidente do Senado quando da criação do órgão, disse que foi uma feliz coincidência fechar seu ciclo à frentre da Casa com um evento dedicado ao livro.

- É uma coincidência que na verdade faz parte do meu destino. Quando nasci, Deus me deu um grande amigo: o livro. Amigo de todos os momentos, tanto para fins de entretenimento quanto para obtenção de conhecimento, saciando minha fome de saber do mundo – disse Sarney, que é também membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

O presidente classificou o livro como maior descoberta da humanidade e afirmou que apesar de se tratar de uma Casa política, o Senado tem contribuído para o resgate e a revitalização do acervo bibliográfico brasileiro ao publicar obras fundamentais da cultura brasileira de caráter econômico, social, político e histórico.

- Nossa coleção conta com um acervo extraordinário de obras muitas vezes condenadas à morte – disse Sarney destacando entre outros títulos “Viagem pelo rio Amazonas” de Gonçalves Dias e “Questões de Limites: Guiana Francesa”, do Barão do Rio Branco.

Papel social

Sarney homenageou ainda o vice-presidente do Conselho Editorial do Senado, Joaquim Campelo Marques, e os demais membros do colegiado: Carlos Henrique Cardim, Carlyle Coutinho Madruga e Raimundo Pontes Cunha Neto.

Em nome dos conselheiros, Cardim ressaltou o papel social que o Senado cumpre ao preencher uma lacuna na bibliografia brasileira fundamental, editando obras inéditas e republicando outras há anos fora do catálogo das editoras.

- Política é também uma tarefa de cultura.  Acredito que o presidente Sarney e o Conselho editorial encarnam essa forma de entender a política em um sentido amplo, editando e reeditando obras esgotadas, recuperando a memória política e contribuindo para o debate sobre a história do país – afirmou.

Também participaram da cerimônia os senadores Ana Amélia (PP-RS), Eduardo Suplicy (PT-SP), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), José Pimentel (PT-CE), a diretora-geral do Senado, Doris Peixoto, a secretária-geral da Mesa, Claudia Lyra, além de diretores do Senado e servidores da Casa.



31/01/2013

Agência Senado


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