Fátima Cleide detalha programa destinado a assentados, agricultores familiares e quilombolas



Melhorar a qualidade de vida e proporcionar sustentabilidade para agricultores incluídos nos programas de assentamentos da reforma agrária, em comunidades de agricultores familiares e quilombolas. Esse é o objetivo do PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável), sistema que a senadora Fátima Cleide (PT-RO) detalhou, da tribuna do Plenário, e está ajudando a implantar em Rondônia.

Cada família participante recebe um kit contendo mangueiras, caixa d'água, bomba para irrigação, mudas, arame para a confecção de cerca e outros instrumentos, no valor de R$ 3.650,00, estimou Fátima Cleide. O agricultor deve ter uma área mínima de cinco mil metros quadrados com acesso a água para irrigação. Pretende-se que os agricultores plantem para sua subsistência e ainda comercializem o excedente, garantindo a sustentabilidade do programa.

Segundo a senadora por Rondônia, as premissas do PAIS são a agricultura orgânica e sustentável, a preservação do meio ambiente, a eliminação do uso de pesticidas e de outros produtos tóxicos e o respeito aos recursos naturais. Ele é financiado pela Fundação Banco do Brasil e tem o apoio do SEBRAE e do Ministério da Integração Nacional.

- Não se trata apenas de uma horta, do cultivo de alimentos que irão para a mesa da família beneficiada. O PAIS é um conjunto de técnicas integradas que garante não apenas a segurança alimentar de agricultores familiares, mas também define a vocação produtiva, gerando trabalho e renda. Os beneficiários recebem treinamento durante cinco dias - afirmou Fátima Cleide.



27/05/2009

Agência Senado


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