Figueiró lembra os sete anos da morte de Ramez Tebet
Presidente do Senado entre 2001 e 2003, Ramez Tebet morreu em 17 de novembro de 2006, quando cumpria seu segundo mandato como representante do PMDB de Mato Grosso do Sul. A trajetória política de Tebet e a amizade que uniram os dois desde a década de 1950 foram lembradas pelo senador Ruben Figueiró (PSDB-MS), nesta segunda-feira (11), às vésperas do sétimo aniversário de morte de Tebet.
Figueiró contou que os dois foram colegas no curso de Direito, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. De volta a Mato Grosso do Sul começaram a militar na política pela União Democrática Nacional (UDN), "um amálgama" que ambos trouxeram das lutas estudantis, segundo o senador.
Além da atividade política, Ramez Tebet passou, segundo Figueiró, a despontar como promotor público.
– Graças à sua fulgurante inteligência e cultura jurídica, logo tornou-se prefeito de Três Lagoas (MS). Um passo firme levou-o a deputado estadual constituinte em 1979, galgando destaque como seu relator geral – contou o parlamentar.
O senador do PSDB listou outros cargos públicos ocupados por Ramez Tebet, como governador de Mato Grosso do Sul, diretor superintendente da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e ministro da Integração Nacional. Foi eleito senador pela primeira vez em 1995.
– Nesta trajetória, marcada por exemplos edificantes de sua personalidade, Ramez, num momento de grande tensão política nesta Casa foi chamado como um elo de conciliação para presidi-la. Foi, sem dúvida, o seu momento áureo na vida pública – resgatou.
Ruben Figueiró acredita que a passagem de Ramez Tebet pela Presidência do Senado permitiu que se restabelecesse a cordialidade da Casa, abalada à época com a renúncia de dois senadores.
– Amigo desde os tempos de universidade, companheiro de ideais por mais de meio século, em quem sempre reconheci atitudes e valores de cidadão e estadista – afirmou o senador.
11/11/2013
Agência Senado
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