Flexa Ribeiro cobra aprovação de planos de manejo florestal no Pará
Ao comentar as recentes operações de fiscalização de madeireiras empreendidas pelo governo federal em seu estado, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) cobrou do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e da Secretaria de Meio Ambiente do Pará agilidade na aprovação de planos de manejo para exploração sustentável de madeira nas florestas paraenses.
Segundo o parlamentar, existem atualmente no Pará mais de três mil projetos de manejo florestal - apresentados por madeireiras da região - aguardando análise e aprovação dos órgãos ambientais.
- Vamos encontrar uma forma legal para resolver esse problema. O que estamos vendo em Tailândia [município do Pará onde se desenvolve a operação "Arco de Fogo", da Polícia Federal, contra madeireiras ilegais] é um clima de guerra igual ao de Bagdá. A solução é aprovarmos os projetos de manejo e as concessões de florestas - disse.
Flexa Ribeiro defendeu ainda a utilização de 20 milhões de hectares já desmatados em seu estado para fins de reflorestamento com espécies nativas ou exóticas, o que concorreria para a formação de uma reserva legal em propriedades rurais. E criticou a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, por supostamente não tomar medidas adequadas para resolver o problema da exploração ilegal de madeira.
Em apartes, senadores manifestaram apoio à ação da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública contra os madeireiros ilegais em Tailândia. Sibá Machado (PT-AC) e José Nery (PSOL-PA) criticaram as empresas do setor madeireiro do município por insuflarem a população contra os fiscais do Ibama.
Já Expedito Júnior (PR-RO) e Jayme Campos (DEM-MT) chamaram atenção para a importância das indústrias de extração de madeira para a economia de seus estados.
Por sua vez, Valter Pereira (PMDB-MS) criticou o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) por não controlar desmatamentos de reservas florestais em áreas de assentamento.
26/02/2008
Agência Senado
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