Flexa Ribeiro condena carga tributária excessiva
O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) afirmou nesta quinta-feira (13) que a elevada carga tributária assusta os brasileiros que, no ano 2000, pagavam em média R$ 2,1 mil de impostos e, em 2013, recolheram R$ 7,9 mil reais, um aumento de 277%. As informações foram fornecidas pelo Instituto Assaf, consultoria com atuação nas áreas de finanças e de gestão corporativa.
A instituição citada pelo parlamentar também aponta uma arrecadação federal de tributos no valor de R$ 1,7 trilhões, em 2013, enquanto no ano 2000 esse valor foi de R$ 350 bilhões.
Outro dado mais recente, do Impostômetro — medição feita pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) sobre o valor pago pelos brasileiros em impostos — mostra que, em janeiro deste ano, o governo arrecadou R$ 200 bilhões, enquanto no mesmo mês do ano passado o total cobrado foi de R$ 174 bilhões, o que representa um aumento de 14,5% por cento de um ano para o outro, afirmou Flexa Ribeiro.
Em um ranking da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil é classificado na segunda posição dentre os países com maior carga tributária da América Latina, registrando uma arrecadação que corresponde a 36,6% do Produto Interno Bruto (PIB). A Argentina está na primeira posição.
Flexa Ribeiro disse que a elevação da carga tributária prejudica a competitividade das empresas brasileiras no mercado globalizado. Ele afirmou que a "voracidade tributária do governo petista parece não conhecer limite" e criticou "o peso" que a tributação excessiva representa "sobre os ombros dos brasileiros".
— A elevada carga tributária não seria motivo de tanta indignação se ela ao menos proporcionasse a oferta de serviços públicos de alta qualidade. A realidade, no entanto, é o oposto. O próprio secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, admitiu acertadamente que o governo não soube garantir serviços públicos de qualidade, deficiência que, na sua opinião, conduziu ao desgaste do modelo que levou o PT ao poder em 2002 — explicou.
13/02/2014
Agência Senado
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