FMI impõe prazo e condições para ajudar Argentina







- FMI impõe prazo e condições para ajudar Argentina

- Por meio de sua vice-diretora-gerente, Anne Krueger, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revelou ontem as condições que impõe para continuar a socorrer a Argentina.

O país deverá negociar acordos com os credores, apresentar nova política monetária e reestruturar o sistema bancário. Deverá ainda formar um, plano econômico "coerente e sustentável" e que inclua crescimento econômico e estabilidade.

Anne Krueger acrescentou que o governo se arrisca a criar hiperinflação se emitir pesos sem reserva em dólares. Segundo ela, o FMI não decidirá antes de um mês se continua ou não a dar ajuda financeira ao país.

Prossegue a investigação sobre a saída de bilhões de dólares do país. Manifestações de rua pediram ontem a demissão da diretora do Banco Central. (pág. 1, B1, B4 e B6)

- O terrorista saudita Osama bin Laden pode ter morrido em conseqüência de uma crise renal não tratada, disse ontem o presidente paquistanês, Pervez Musharraf. "Nós sabemos que ele doou duas máquinas de diálise para o Afeganistão. Uma era especificamente para seu uso pessoal." (pág. 1 e A15)

- Tanques israelenses cercaram ontem a sede da Autoridade Palestina em Ramallah, na Cisjordânia. Foi uma represália ao atentado palestino que na quinta-feira matou 6 israelenses.
Dois tanques e um carro blindado para transporte de tropas foram postados a cerca de 30 metros do QG do presidente da AP, Yasser Arafat, deixando-o confinado lá.

Porta-voz do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, afirmou que Arafat "estará limitado a seus escritórios até que cumpra suas obrigações". Israel quer que ele reprima os ativistas palestinos. (pág. 1 e A14)

- O Rio registrou ontem a primeira morte do ano causada por dengue hemorrágica. O nome da vítima, uma moradora da favela da Rocinha de 28 anos, não foi divulgado. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram detectados 916 casos da doença no município desde o início do ano. (pág. 1 e A8)

- A Fipe revisou a sua expectativa em relação à inflação em São Paulo. A subida de preços dos alimentos 'in natura', das mensalidades escolares e das viagens fez a estimativa dos técnicos passar de 0,5% para 0,7% em janeiro. No acumulado do ano, eles mantêm a previsão de 4%.
Para evitar maquiagem de produtos, o Governo baixou norma obrigando que a mudança de peso seja indicada nas embalagens.

  • O Executivo marcou uma reunião para quinta-feira com os distribuidores de combustível, para forçar a redução do preço da gasolina. (pág. 1 e B8)

    - Apesar da cautela em falar de suas propostas econômicas,
    o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, já faz comentários sobre o Governo Fernando Henrique Cardoso e chega a apontar o que deixou de ser feito.

    O ministro elogiou ontem a política de austeridade fiscal de FHC e citou a reforma tributária como exemplo do que não foi feito. Segundo ele, se eleito, a reforma tributária terá prioridade, o sistema de metas de inflação será mantido e o crescimento da economia de 4% a 5% ao ano será meta fundamental. (pág. 1 e A4)

    - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou ontem propostas de novas metas de qualidade a serem cumpridas pelas operadoras de telefonia celular. As novas regras ficam disponíveis para consulta pública até 4 de março e devem entrar em rigor até julho.
    Entre as propostas de metas da Anatel, há uma que estipula que até 31 de dezembro a queda de ligação não poderá ser superior a 2% do total de chamadas feitas pela empresa de celular. (pág. 1 e B10)


    Editorial

    "A candidatura de José Serra" - O tom do discurso do ministro José Serra, no lançamento de sua candidatura, mostra que ele aposta na racionalidade do eleitor para superar a vantagem da governadora Roseana Sarney nas pesquisas. (pág. 1 e A3)


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    01/19/2002


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