FRANCELINO HOMENAGEIA ROBERTO SATURNINO
- São sete capítulos, mas dentro de cada um deles há um eclodir de outras dimensões, todas envolventes, como a própria cidade - disse Francelino, ao mostrar a seus colegas o exemplar que comprou na Livraria Ouvidor, em Belo Horizonte, no sábado passado. Desde então, o senador disse que tem se dedicado a atenta leitura do livro, esteja em casa, no carro ou no avião.
De acordo com Francelino, Contos do Rio é mais do que ficção, pois revela o "Rio real, com os seus encantos e dramas". Já a obra ficcional revela a outra face de um Saturnino freqüentemente percebido apenas como homem público e político, no dizer de Artur da Távola, conforme a citação de Francelino.
Para o senador, Contos do Rio também se reveste de importância, na medida em que o Rio é uma das culturas de maior ressonância no Brasil, com seu carnaval, sua música e seu futebol, entre outras manifestações. Francelino até se permitiu antever o tema do próximo livro de Saturnino, ao lembrar o discurso que o senador do PSB proferiu na semana passada, falando do "cruzar de caminhos" de dois jovens - o traficante Marcinho VP e o cineasta João Salles.
- Desta vez, não era uma crônica de ficção, mas a dura e cruel vida real: o narcotráfico e o cinema, o morro, a favela e o asfalto. O Rio rico, meio complacente, e o Rio pobre, em sua vida de inconformismo - disse Francelino, que chamou a atenção para o apelo de Saturnino em prol de reflexão sobre saídas para a guerra infinda que assola a sociedade carioca. O senador conseguiu do Plenário a aprovação de um requerimento propondo voto de congratulações a Saturnino pelo lançamento de Contos do Rio.
15/03/2000
Agência Senado
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