Freitas Neto protesta contra desmonte da Sudene e defende incentivos ao Nordeste
Freitas Neto lamentou o fato de a Sudene, que emprega 1.100 funcionários e implementa projetos para o desenvolvimento econômico do Nordeste, chegar a ser listada entre as que seriam extintas pelo governo. O senador rebateu a declaração de um ex-ministro segundo a qual o Nordeste não precisa da Sudene para receber incentivos. Freitas Neto também criticou os que querem que a economia nordestina fique limitada ao turismo e a confecções. E apontou para o potencial industrial - e também agrícola - da região.
- Qual a razão para restringir o Nordeste apenas aos setores de turismo e de indústria têxtil? Por que privar a população dos benefícios trazidos pelo desenvolvimento? - indagou o senador, lembrando a necessidade de uma política de combate às desigualdades regionais e lamentando a reduzida força política dos governadores nordestinos.
Freitas Neto classificou de "inadmissível" o eventual fechamento da Sudene e afirmou que a razão para a autarquia existir é a execução de políticas públicas destinadas à luta contra o desequilíbrio regional. O senador destacou que a industrializada região Sudeste, para onde acorre a maioria dos flagelados nordestinos, foi historicamente beneficiária de inúmeros incentivos para possibilitar o seu desenvolvimento econômico. Em aparte, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), apoiou o discurso de Freitas Nobre, classificando-o de "perfeito".
26/03/2001
Agência Senado
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