FUNCIONÁRIA DO SENADO VENCE A XVI MARATONA DE BLUMENAU
Sandra não é nem pretende ser uma atleta profissional, apesar de já ter sido a melhor na sua modalidade, no Brasil, durante as décadas dos 80 e 90. Uma lesão na cartilagem do joelho a obrigou a parar por cinco anos. Mas antes, ela já havia ganho maratonas em Belo-Horizonte, Porto Alegre, Corrida de Reis, em Brasília, além de ter participado de provas em Paris, Lisboa e - cinco vezes - em Nova Iorque.
"Corro porque gosto" - disse ela, que também é psiquiatra e reserva os fins de semana para atender aos pacientes. Mas antes de tratar da cabeça alheia, ela admite que encontra o equilíbrio através do esporte. Durante a semana, os compromissos de trabalho a obrigam a treinar em qualquer horário. Às vezes, quando o dia é muito apertado, ela vai treinar às 23h, no Eixão.
"Mas todos os sábados, às 5h30, encontro um grupo de amigos no estacionamento 12 do Parque da Cidade e fazemos um percurso de 22 quilômetros. Passamos pela Rodoviária, Praça dos Três Poderes e depois retornamos ao ponto de partida" - conta . No próximo mês de outubro, Sandra deverá participar de mais uma maratona em Portugal. Consciente da novas exigências provocadas pelas pressões econômicas também entre os esportes, ela critica, principalmente, as distorções causadas pela televisão. Para ela, a TV é a principal responsável pelo número excessivo de participantes nas provas, o que acaba atrapalhando os melhores.
Além disso, para atender aos interesses da mídia, as provas acabam sendo marcadas em horários inconvenientes - sempre durante o dia - quando a temperatura está muito alta, o que causa excessivo desgaste físico aos atletas - protesta. No entanto, ao tratar desse capítulo - desgaste físico -, Sandra revela uma ponta de orgulho ao se referir ao acidente que sofreu durante uma das vezes em que participou da Maratona Internacional do Rio de Janeiro, quando quebrou o pé.
- Foi no quilômetro 26 e eu fiz o resto do percurso com o pé quebrado ( são 42 km e 195 metros) - disse, como prova de que maratona não se corre só com as pernas, mas, principalmente, com garra.
22/08/2000
Agência Senado
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