Garibaldi reivindica mais verbas para Centro de Lançamento da Barreira do Inferno



Ao lamentar a tragédia ocorrida em Alcântara (MA), quando morreram 21 brasileiros, o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) conclamou o governo a não abrir mão do Programa Aeroespacial Brasileiro, por entender que se trata de desenvolver um campo da ciência e da tecnologia essencial à soberania do país.

Ele ressaltou a necessidade de destinar verbas para desenvolver também o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte, especializado em foguetes de pequeno e médio porte. Criado em 1965, o centro já realizou mais de 2,7 mil lançamentos de foguetes para organismos nacionais e internacionais.

Garibaldi lembrou que os centros de lançamento de foguetes da Barreira do Inferno e de Alcântara sempre trabalharam juntos, desenvolvendo estratégias complementares. Conforme explicou, quando veículos espaciais de grande porte lançados por Alcântara seguem trajetória para leste, tendem a se aproximar da Barreira do Inferno, onde seus técnicos participam do sensoreamento remoto, para aumentar a confiabilidade das decisões a serem tomadas.

O senador assinalou ainda a necessidade de prosseguir com o trabalho específico de enviar foguetes de sondagem que formam a família Sonda. São lançadores de pequeno porte, utilizados para missões suborbitais de exploração do espaço e desenvolvimento de experiências tecnológicas, tais como estudos de alta atmosfera e transporte de cargas metereológicas.



15/09/2003

Agência Senado


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