Geovani Borges saúda movimento de parteiras tradicionais pela profissionalização e humanização do parto




O senador Geovani Borges (PMDB-AP) registrou a realização da 29ª edição do movimento mundial pela profissionalização das parteiras tradicionais e humanização do parto, em Durban, África do Sul, por ocasião da passagem do Dia Internacional das Parteiras nesta quinta-feira (5). A iniciativa teve origem nos Estados Unidos

Em Brasília, a data será marcada pela Marcha das Parteiras Tradicionais na Luta pela Humanização do Parto também nesta quinta, saindo do Ministério da Saúde em direção à Praça dos Três Poderes.

- As parteiras tradicionais e diplomadas e as mães que viveram a experiência do parto com parteiras, [estarão] todas na luta pela humanização do parto - disse o senador, lembrando que, no Amapá, em meio à dificuldade de acesso à saúde, são as parteiras que garantem os cuidados necessários às mães e bebês.

Geovani Borges lembrou que muitas vezes ocorre a morte em partos, razão pela qual é importante valorizar o papel desempenhado pelas parteiras. Ele informou que no Brasil são realizados cinco vezes mais partos por cesariana do que recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS), atingindo índice de 80%.

Segundo o parlamentar, estudo intitulado "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado" mostra que 27% do atendimento a parturientes em hospitais públicos é feito com alguma forma de violência, índice que atinge 17% em hospitais privados.

- A nossa realidade imediata nos remete aos hospitais, às cesarianas, à data marcada para nascer e à pressa imposta pelos planos de saúde, para que o ato seja concluído e para que a parturiente desocupe logo o leito ou nos hospitais públicos, onde muitas delas são tratadas de forma bruta e indiferente - lamentou.

Em contrapartida, observou, o parto humanizado é feito com atenção e respeito às necessidades da mulher desde o pré-natal, para que esta tenha suas queixas, medos e dúvidas atendidos e valorizados. A ideia do senador é que autoridades públicas valorizem a parteira como profissional para obter redução nas mortes neonatais e da mortalidade materna, da violência no parto e nas "vergonhosas taxas" de cesarianas.

O parlamentar informou que, embora existam projetos apoiados pelo Ministério da Saúde para inclusão das parteiras no Sistema Único de Saúde (SUS), ainda há muita resistência por parte de grandes corporações.



04/05/2011

Agência Senado


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