Geraldo Cândido manifesta apoio à greve do funcionalismo marcada para a próxima semana
- Existe uma intensa e caluniosa campanha contra os servidores públicos conduzida pelo governo e apoiada pelos meios de comunicação de massa, baseada em generalizações e sofismas inaceitáveis que procuram apresentar os funcionários públicos como marajás privilegiados que vivem sem trabalhar, às custas do dinheiro público - afirmou o senador pelo Rio de Janeiro.
Citando dados do documento A questão salarial dos servidores públicos federais, elaborado pelo Dieese, Geraldo Cândido informou que as perdas salariais dos funcionários que não tiveram aumento ou reajuste desde 1995 chega a 43,01%. Ele explicou que, para que os salários destes servidores retornassem ao mesmo poder de compra de 1º de janeiro de 1995, o reajuste necessário sobre os vencimentos de dezembro de 2000 deveria ser de 75,48%.
Geraldo Cândido acrescentou que, além ser submetido a um arrocho salarial, o funcionalismo público perdeu mais de 50 direitos, vantagens ou garantias nos últimos anos. Ele destacou várias modificações no Regime Jurídico Único que trouxeram prejuízos para a categoria, como a proibição da conversão de um terço das férias em dinheiro, o fim das horas extras e da licença-prêmio, a transformação do anuênio em qüinqüênio, o fim da estabilidade e a ampliação do estágio probatório de dois para três anos.
15/08/2001
Agência Senado
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