Gomes comemora avanços para os servidores da segurança pública
Contrariando a afirmativa da oposição de que o governo estadual não tem em sua pauta as reivindicações dos servidores da segurança pública, esta semana a Assembléia Legislativa votou e aprovou dois projetos do Executivo que acabam com distorções históricas. Na sessão extraordinária de hoje (13), a aprovação do projeto de lei 274/2001, que cria o Comando do Corpo do Bombeiros, dá maior autonomia e profissionalismo à categoria dentro da Brigada Militar. Os oficiais com curso de especialização em bombeiros ou equivalente terão preferência para atuar nas atividades operacionais da instituição.
O projeto ainda permite que 118 vagas ociosas de 1° Sargentos do Policiamento Ostensivo da BM sejam transferidas para o Corpo de Bombeiros, a fim de corrigir atrasos na graduação de praças. Além disso, mais 80 vagas foram acrescidas na graduação de 3° Sargentos dos bombeiros. "Essa conquista já era esperada por nós", conta o deputado José Gomes, um dos responsáveis pela entrada no projeto dessas 198 vagas para os bombeiros, que, em novembro passado, estiveram reunidos com o parlamentar, no Plenarinho da Assembléia Legislativa, para viabilizar o processo de graduação.
Outra vitória dos servidores da segurança pública põe fim a um jejum profissional de mais de uma década no Instituto Geral de Perícias (IGP). No último dia 11, os deputados estaduais aprovaram o projeto de lei n° 300/2001, do Executivo, que define um plano de classificação de cargos e salários e reorganiza o quadro dos funcionários do IGP. Este ano, por falta de funcionários, o Governo contratou 190 técnicos, em situação de emergência, para operacionalizar os trabalhos de criminalística, medicina legal e de identificação em todo o Estado. Mas, segundo José Gomes, a abertura de concurso público, bem como a nomeação dos novos servidores, pode atrasar. "É que a maioria das 13 emendas da oposição também aprovadas podem jogar, pela sua burocracia, o concurso para depois das eleições do ano que vem", alerta o petista. Pela legislação eleitoral, o Governo não pode contratar pessoal a partir dos seis meses anteriores a uma eleição.
12/13/2001
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