Governo negligencia tratamento de hanseníase, diz Tião Viana



O senador Tião Viana (PT-AC) acusou o governo federal de não cumprir compromisso firmado em 1990 com a Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan- Americana de Saúde de em dez anos baixar os casos de hanseníase para menos de um para cada 10 mil habitantes. O Brasil continua em segundo lugar no número de casos da doença, atrás apenas da Índia. Na América Latina, 86% dos casos de hanseníase são registrados no Brasil.

Em 1999, o senador cobrou engajamento do presidente Fernando Henrique Cardoso e recebeu como resposta o compromisso de manter o orçamento de R$ 14 milhões por ano no combate às doenças de pele, além de ações efetivas de comunicação nos 364 municípios mais atingidos pela hanseníase. "Com isso, nós daríamos um grito de liberdade em relação à doença em seus casos mais agudos. Mas, lamentavelmente, não houve o cumprimento governamental dessa pactuação", disse.

O bacilo que transmite a hanseníase é mais comum em locais com condições de vida precárias. No Brasil as regiões com maior incidência são Norte, principalmente no sul do Pará e Tocantins, Centro-Oeste e Nordeste. A doença é transmitida pela respiração e das quatro formas da hanseníase, duas são contagiosas. A doença não mata, faz surgir manchas na pele onde, com o tempo, o doente perde a sensibilidade no local.



07/02/2002

Agência Senado


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