Governo Olívio completa mil dias com dura oposição



Governo Olívio completa mil dias com dura oposição Embora apresente resultados positivos em algumas áreas o governo do estado enfrenta baixa aprovação Governo gaúcho contabiliza também índices positivos como o crescimento do PIB do estado que, em 1 999, teve um desempenho quatro vezes maior do que o nacional. O governo Olívio Dutra completa mil dias à frente da administração do Rio Grande do Sul enfrentando problemas de aprovação, segundo as pesquisas. Sob a bandeira da participação popular, uma característica da política do Partido dos Trabalhadores, a administração estadual vem tentando implementar ações que respondam às demandas da população. Mesmo sofrendo fortes críticas da oposição, o governo gaúcho apresenta alguns resultados positivos como o crescimento do PIB gaúcho que, em 1999, teve um de desempenho quatro vezes mais (3,6%) do que o nacional, de apenas 0,8%. Também a indústria revelou um índice de crescimento de 8,8%, o maior do país em 2000. Em 2001, o Rio Grande do Sul, conquistou a segunda colocação nas exportações entre os estados brasileiros, entre janeiro e julho, elevando as vendas internacionais para US$ 3,1 bilhões. Outra conquista gaúcha, neste período, foi a safra de grãos, com 18,3 milhões de toneladas colhidas. O estado também registrou a menor taxa de desemprego do país, segundo o Dieese, e possui o maior salário mínimo regional, que é de R$ 300. Britto: declarações foram de um clone de Simon Presidenciável Ciro Gomes vem ao Estado para prestigiar a filiação do grupo do ex-governador no PPS, segunda-feira O ex-govemador Antônio Britto, os deputados estaduais, Berfran Rosado, Cézar Busatto, Iara Wortmann, Mário Bernd, Paulo Odone, o deputado federal Nelson Proença e a vereadora Clênia Maranhão assinam ficha no PPS, no dia 11 de outubro. O presidenciável Ciro Gomes abonará as filiações. O anúncio foi feito ontem na Assembléia Legislativa. Em relação às eleições de 2002, o deputado estadual Bernardo de Souza (PPS), que já tinha lançado sua candidatura, muda o discurso. Ele explica que é o PPS que decidirá quem será candidato ao governo. "Se o partido escolher o meu nome eu aceito". Já Britto foi taxativo: "Não estou atrás de candidatura. A minha postura será a de um militante do partido". Britto explicou a mudança de sigla: "O PMDB nos obrigava a escolher entre os afetos que construímos e a esperança que vínhamos perdendo. Perdemos a esperança de que o 'clube da esperteza', que monopolizou as decisões partidárias, se desse conta do fosso que cavou entre o Brasil e o PMDB". O ex-governador tentou permanecer no partido. 'Apresentei minha vontade de dirigir o PMDB, mas fui vetado. Oferecemos o nome de Paulo Odone, fomos derrotados. Agora, se o PMDB elegesse o senador José Fogaça para a presidência do Senado, poderíamos permanecer no partido”, enfatizou. Osório e Sartori são os lideres. O presidente regional do PMDB, Cezar Schirmer, em coletiva à imprensa, chamou ontem o ex-governador Antônio Britto de "neoliberal". Disse que a "arrogância e o mau gênio" foram os motivos de sua saída do PMDB para "entrar num partido pequeno". Salientou a difícil convivência com Britto: "Nós sabemos o quanto custou ficar com ele". Schirmer cobrou a devolução dos cargos políticos e administrativos ocupados pelos ex-peemedebistas. Ele aposta que Britto não chega ao segundo turno, se concorrer ao governo. Com a debandada dos dissidentes, os deputados José Ivo Sartori e João Osório assumem a liderança da bancada e do partido na Assembléia. Schirmer disse que voltará a conversar com o senador José Fogaça para que concorra ao Senado ou ao governo em 2002. Jader já admite renunciar depois de outra derrota Visívelmente irritado, o senador saiu no meio da sessão da CCJ que aprovou parecer contrário a sua defesa prévia O dia de ontem foi de derrotas para o senador paraense Jader Barbalho (PMDB). O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello negou o pedido de liminar requerido pelo parlamentar, mantendo para hoje a votação no Conselho de Ética do Senado do relatório que recomenda a abertura do processo de cassação do mandato do senador. A decisão de Mello saiu às 00h24 de hoje. Essa decisão reforça a possibilidade de renúncia imediata de Jader Barbalho. Outra derrota sofrida pelo senador foi na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Por 18 votos a favor e apenas uma abstenção, a CCJ aprovou ontem parecer do senador Osmar Dias (PDT-PR) que recomenda que o Conselho de Ética não conceda direito de defesa prévia a Jader, enquanto não for aberto o processo por quebra de decoro parlamentar Editorial Bush, o estadista Aparentemente, pela sucessão dos fatos desde o infame atentado de 11 de setembro, o presidente George W Bush, mesmo com a mão no punho da arma, tem conseguido superar o impulso de sacar e atirar imediatamente. Considerado um líder inexperiente pela maioria dos analistas da política internacional, o atual detentor do título de "o homem mais poderoso do mundo" demonstra um bom senso incomum neste momento extremamente delicado. A explicação: Bush tem ouvido os conselhos de seus assessores mais moderados. E estes sabem muito bem que um ataque irresponsável, sem a necessária sustentação política, seria capaz de desencadear uma carnificina em massa, jamais vista pela Humanidade. Bush tem alinhavado apoios políticos importantes para sua Operação Liberdade Duradoura merecer o título recebido. Que seja realmente justa - e não apenas uma retaliação motivada pelo ódio, pelo sentimento de vingança - e que tenha reflexos mais permanentes e não apenas por um curto espaço de tempo. Bush percebeu que a globalização, até então vista como algo ligado apenas à economia mundial, é muito mais do que isto. O mundo moderno, cada vez mais, se movimenta em blocos. E nem mesmo a nação mais poderosa de todos os tempos pode tomar decisões unilaterais quando se trata de lançar a Humanidade num confronto nunca antes acontecido. Um ex-vacilante Bush, ainda ontem como um recém descoberto estadista, insistia no argumento de que esta guerra será completamente diferente de todas as outras. Para a qual os EUA precisam, como nunca, da ajuda de seus aliados. já se disse que o mundo jamais seria o mesmo após -os atentados em Nova York e Washington. Não há mais dúvidas a respeito disto. Resta, ainda, saber que "novo mundo" será este. E esperar que a tragédia que se abateu diretamente sobre as milhares de vítimas dos atentados e suas famílias, e indiretamente sobre todos nós, em todo o mundo, das mais diversas formas, talvez possa vir a despertar em todos aqueles com poder de decisão - a exemplo do que acontece com o presidente Bush - talentos e habilidades adormecidos. Topo da página

09/27/2001


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