Guerra de ofícios confronta Jarbas e Lapa







Guerra de ofícios confronta Jarbas e Lapa
Governador e deputado trocam desaforos em correspondência oficial do Estado e da Assembléia Legislativa

Um inusitado embate está sendo travado entre o deputado estadual Carlos Lapa (PSB) e o governador do Estado Jarbas Vasconcelos (PMDB). Através de ofícios - instrumento geralmente usado para comunicados de natureza administrativa - os dois estão trocando mensagens pouco gentis. Na verdade, desaforadas. A razão do "desafio literário" recheado de acusações e adjetivos depreciativos, é a falta de apoio financeiro do Governo do Estado para os festejos carnavalescos de Tracunhaém e Carpina, ambos na Zona da Mata. Explica-se: os dois municípios são administrados, respectivamente, pela esposa (Graça Lapa) e irmão do deputado (Joaquim Lapa).

Carlos Lapa, depois de constatar que pedidos de recursos feitos este ano pelos seus correligionários-familiares não foram atendidos, enviou um telegrama agressivo a Jarbas. "Pedi ao governador que ele parasse de mentir. Na propaganda do Carnaval do Governo do Estado ele afirma, na TV, que está apoiando o Interior. Porém, não está. Pedi para que parasse de agir como político e passasse atuar como administrador", disse, deixando claro que Jarbas estaria menosprezando os dois municípios por perseguição política.

O governador Jarbas Vasconcelos reagiu à altura às "sutis orientações" do deputado. Através de um ofício (com timbre do Governo do Estado) endereçado a Lapa na última quarta-feira, Jarbas afirma ter recebido a "desaforada e inverídica mensagem telegráfica", revelou-se indignado com a "insolente provocação" e disse que em seu Governo "não há perseguição política a ninguém". Ele afirmou também que está promovendo o turismo no Estado, através de apoio ao Carnaval de municípios que se consolidam como pólos de atração por seus eventos e festividades populares, independentemente do partido dos prefeitos. Jarbas encerra o ofício declarando que quem faz propaganda enganosa é o deputado, "como bem sabem a população e o Ministério Público".


PSB mostra interesse na unidade
A decisão do deputado federal Eduardo Campos (PSB) de abrir mão de sua pré-candidatura ao Governo do Estado foi comunicada ontem à Executiva Regional do partido. Durante o encontro o deputado deixou claro que, a partir de agora, o PSB não está autorizado a apontá-lo como candidato a governador do Estado nas eleições deste ano. "A minha posição é de que quando a direção executiva do partido sentar à mesa com os demais dirigentes de esquerda meu nome não seja indicado para a disputa", disse.

Segundo o deputado, o atual momento político exigia dele um gesto em defesa da unidade das esquerdas. "Era preciso para motivar as outras legendas a seguirem por esta mesma linha". Na avaliação de Campos, logo após o Carnaval os representantes dos partidos vão assumir a condução do processo eleitoral. "Temos que retomar o entendimento que contemple os interesses da população. Acho que com a soma das forças de oposição conseguiremos chegar a uma vitória política e eleitoral", ressaltou.

O deputado também defende a unidade da esquerda para combater o governador Jarbas Vasconcelos (PMDB). "Temos que cobrar as promessas que foram feitas e não foram cumpridas. A oposição tem que fazer um pacto em torno das questões que interessam a população, que se encontra numa situação extremamente difícil. É isso que devemos fazer e não discutir nomes e composição de chapas", criticou Eduardo Campos.

Segundo ele, o PSB tinha tomado essa decisão de não trabalhar nomes desde o início. "O fato do meu nome ter aparecido nas pesquisas animou a militância e eles passaram a me cobrar isso". Na reunião de ontem, o deputado disse ter enfrentado a reação contrária de alguns filiados. "Mas depois eles entenderam que esse era o melhor caminho a seguir".


Ex-prefeito multado pelo TCU em R$ 4 mi
Tribunal de Contas da União constatou irregularidades na gestão de Severino Correia em Abreu e Lima

O ex-prefeito de Abreu e Lima, Severino Correia Gaston, foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a devolver mais de R$ 4 milhões aos cofres públicos municipais. A condenação é decorrente de um processo que apurou irregularidades na aplicação de recursos federais repassados ao município pelo Ministério da Saúde em 1991. O TCU já autorizou que fosse feita a cobrança judicial da dívida. O relator do processo, ministro Valmir Campelo, também determinou que o nome do ex-prefeito seja inscrito no cadastro de inadimplentes do setor público federal (Cadin).

Segundo o TCU, as verbas deveriam ser empregadas para a construção de um hospital/maternidade. No entanto, embora o dinheiro tenha sido encaminhado à Prefeitura de Abreu e Lima, as obras não foram concluídas. Além dessa irregularidade, o Tribunal constatou outras falhas como a falta de publicação do edital de licitação das obras no Diário Oficial, reformulação do projeto básico sem que o Ministério da Saúde fosse comunicado e pagamento antecipado deserviço. Este último procedimento, segundo o TCU, contraria a legislação federal.

O ex-prefeito foi condenado após as defesas apresentadas por ele terem sido rejeitadas pelo Tribunal. O relatório do ministro Campelo afirma que as alegações não foram capazes de comprovar a correta aplicação das verbas. Severino Correia Gaston tem 15 dias (a contar da data da publicação do julgamento do Diário Oficial da União, ainda por acontecer) para realizar o ressarcimento dos R$ 4 milhões ao município de Abreu e Lima.

A reportagem tentou localizar o ex-prefeito através do número de telefone que consta na lista da operadora de telefonia fixa Telemar. No entanto, a linha está conectada à antiga residência de Gaston, onde hoje vive sua ex-mulher. ela informou que não tem mais contato com ele. Telefonemas feitos para a Prefeitura de Abreu e Lima não foram atendidos.


Humberto evita campanha em ato da PCR
Os caciques do PT na Prefeitura do Recife decidiram colocar o vereador Josenildo Sinésio (PT) na linha de frente para questionar a administração do governador Jarbas Vasconcelos (PMDB). A nova estratégia foi iniciada ontem, durante a inauguração do posto de saúde José Severiano da Silva, em Campo Grande. A medida foi estrategicamente adotada na fase de retomada de inaugurações do obras da PCR, que será intensificada nos próximos dias.

Em seu discurso, o vereador lembrou que a responsabilidade de votar no candidato comprometido com um projeto de mudança estava nas mãos da população. "Jarbas passou o ano dizendo que estava arrumando a casa, mas não arrumou nada. Pernambuco vive na violência. Não deixe nenhum Fernando Henrique tirar seus empregos. Precisamos fazer a faxina desse País. Faxina da safadeza, onde o povo tenha o direito de viver dignamente".

Enquanto o vereador criticava nominalmente Jarbas, o pré-candidato ao governo do Estado, o secretário de Saúde Humberto Costa (PT), direcionou seu discursopara a área administrativa, fazendo uma espécie de prestação de contas de sua pasta. "O recife escolheu o caminho da mudança. Vamos trabalhar para os que mais precisam", disse. O prefeito do Recife, João Paulo (PT) elogiou Humberto e responsabilizou o presidente Fernando Henrique pela situação do País. "Esse modelo responsável pela violência e miséria de nosso povo é patrocinado por FHC e por seus aliados. Não vote no candidato da Copa que só aparece de 4 em 4 anos e faz a compra do voto pela miséria do povo", afirmou.


FHC cobra empenho do Congresso
Fernando Henrique pede pressa na votação do pacote anticrime

BRASÍLIA - O presidente Fernando Henrique Cardoso cobrou do Congresso a votação de cerca de 60 propostas de mudanças na legislação na área de segurança pública. "O Congresso em mutirão poderia votar isso em uma semana. Por que não faz isso?", indagou o presidente, em discurso durante a inauguração do Centro Integrado de Operação de Segurança (Ciops) na cidade do Novo Gama, em Goiás, região do entorno de Brasília. Depois seguiu para a Cidade Ocidental, onde inaugurou outro centro policial.

FHC disse em Cidade Ocidental (GO), a 35 quilômetros de Brasília, que o problema da falta de segurança no País "não pode ser resolvido pelo presidente da República com uma Câmara em nível federal". Segundo ele, ao contrário da crise de energia, que pôde ser resolvida por um grupo ligado diretamente ao Palácio do Planalto (a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - GCE ), o combate ao crime requer ações descentralizadas dos Estados e municípios.

Fernando Henrique destacou também a necessidade de combater a corrupção, classificada por ele como "irmã gêmea" dos crimes e assassinatos. A exemplo do que já fizera antes, no vizinho município de Novo Gama, FHC insistiu na necessidade de leis mais severas que garantam a punição e prisão de quem cometeu crimes.

Até junho deste ano, mais dez CIOPS deverão estar em funcionamento, em cidades goianas localizadas no entorno do Distrito Federal. Fernando Henrique falou num palanque montado em frente ao CIOPS de Cidade Ocidental para cerca de 500 pessoas a maior parte delas alunos de escolas da região. Participaram da solenidade, entre outros, os governadores do Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PMDB).

Antes de falar sobre questões de segurança pública, o presidente destacou as ações do governo na área social, enfatizando o programa Bolsa-Escola. "Estamos fazendo distribuição direta de renda no Brasil", afirmou.

REAÇÃO - O presidente do Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), disse ontem que não interpretou o discurso do presidente FHC como uma crítica ou cobrança ao Congresso Nacional. Tebet deixou claro que o Congresso seguirá o seu ritmo."O Congresso não pode votar a toque de caixa", avisou. Segundo Tebet, os parlamentares vão continuar a trabalhar pelo aperfeiçoamento das leis. Ele afirmou que a maior responsabilidade sobre segurança pública é do Governo. "A maior responsabilidade não é do Congresso, mas de quem executa as leis", insistiu.


Artigos

Pernambuco é o lugar
Magno Trindade

Em tempos de "globalização", muitas vezes nos esquecemos de uma fórmula simples que tem comprovado cada vez mais sua eficácia: a unificação de ações importantes em prol do desenvolvimento dos estados como um todo. Em alguns casos, a unidade é essencial.

Temos hoje em uma série de eventos que se tornam muito maiores quando as pessoas ( e quando eu digo "as pessoas", estou referindo-me a todas, sem distinção de raça, cor, sexo, religião, nível social, cargo, enfim, estou falando da "Nação Pernambuco"), passam a tratar todas as referências como ações e eventos estaduais e não como acontecimentos isolados.

Recentemente, participamos de uma pequena polêmica sobre o fato de o Baile Municipal do Recife acontecer no Classic Hall.

É preciso nestes momentos deixar de lado pequenas diferenças, antigas rixas e disputas entre cidades e vaidades, para promover um bem maior para o Estado como um todo.

Na verdade, o Municipal do Recife, Olinda, Jaboatão, Caruaru e outras cidades tem que acontecer em Pernambuco . Aliás, o melhor Carnaval de rua, o Galo da Madrugada, o maior São João do Mundo, a maior encenação ao ar livre durante a Semana Santa, um fantástico Circuito do Frio, o animadíssimo Recifolia (entre tantos outros) - todos estes eventos acontecem em Pernambuco.

A essência do sucesso de vários estados reside exatamente na forma como são dilvulgados os seus eventos, "vendendo" sempre a imagem do todo, e não apenas de cidades isoladas. Alguns de nossos vizinhos têm feito esta divulgação com muito êxito.

Precisamos centrar nossas ações de forma unida, para que Pernambuco se posicione muito mais forte, pois temos muito a oferecer.

As praias de Pernambuco são as mais bonitas do País. É muito mais fácil divulgar e atrair divisas para o Estado, falando das mais de 15 belas prais que temos do que usando apenas uma ou duas. Cada uma atrai o turista de acordo com a suas próprias caractarísticas e, assim, Pernambuco para a ter várias opções de belas prais.

O momento é ideal para um grande pacto de unidade. Pernambuco recentemente galgou um melhor posicionamento no ranking dos estados brasileiros. Passamos de nono para oitavo lugar. E temos vários outros acontecimentos que podem melhorar ainda mais esta posição: o novo aeroporto, a ampliação da BR - 232 e das várias PE's, Porto de Suape, Porto Digital são apenas alguns exemplos que confirmam nossa tendência de crescimento em ritmo mais acelerado do que outros estados.

É hora de mostrar o poder de Pernambuco, de resgatar as raízes de um povo tremendamente receptivo e abraçar o turismo como uma das grandes fontes de renda para o Estado. Vamos levar Pernambuco para o restante do Brasil. É hora de resgatar aquilo do qual nosso povo tanto se orgulha: a pernambucanidade.


Colunistas

DIARIO Político

Alguma coisa no ar

O Carnaval começa amanhã mas os políticos não param de se articular nem um minuto porque o tempo corre e depois da folia pode ser tarde para alguns acertos que definirão a sucessão estadual. Apesar de não ter decidido se disputará um novo mandato, Jarbas Vasconcelos aproveitou cada minuto dessa semana pré-carnavalesca, que está terminando, para conversar sobre a eleição de outubro e bater nos adversários. Agora de forma mais direta, sem esquecer a ironia que sempre marcou seus discursos. Como quando disse que a falta de entendimento entre os partidos da oposição o deixavam satisfeito, provocando uma reviravolta no campo adversário que começou a se posicionar na tentativa de chegar à unidade. No Palácio do Campo das Princesas, todo mundo já sentiu que o governador voltou das férias de janeiro diferente porque mudou de humor, de estratégia e a disposição para tratar de política. Cada vez mais perto de Sérgio Guerra (PSDB), hoje, decididamente, seu coordenador político, Jarbas Vasconcelos tem se distanciado dos pefelistas e até daquele núcleo formado por auxiliares que o acompanham desde o tempo do MDB, e que nunca esconderam uma certa afinidade com o PT. Alguns quadros do PFL sentem que tem alguma coisa no ar além dos aviões de carreira e não berram, como bons cabritos que são, mas ligaram o sinal de alerta. O que isso significa, é outra história, mas certamente todos saberão quando os clarins de Momo silenciarem.

Sérgio Guerra (PSDB) não podia ter sido mais perverso, ontem, com João Paulo, em entrevista à rádio Estação Sat: "Se a PCR não consegue fazer nem uma licitação, como é que vai fazer o volume de obras que o prefeito vive anunciando?"

Mosquito 1 José Serra (PSDB-SP) não tem alternativa nesse Carnaval. Ou sai fantasiado de mata-mosquito, e enfrenta os transmissores da dengue que virou epidemia sem controle do seu Ministério da Saúde, ou perderá muitos votos.

Mosquito 2 Pois a novela global O Clone vai discutir a dengue nos próximos capítulos, uma vez que alguns dos principais atores da trama pegaram a doença e estão sem condições de trabalhar, para desespero dos autores.

Mosquito 3 Sem contar que a novela mostra as belezas naturais do Maranhão de Roseana Sarney e faz grandes elogios ao Piscinão de Ramos, do Rio de Janeiro de Anthony Garotinho, dois fortes adversários na corrida sucessória.

Folia Xibata @rromba.com.br é o bloco da CUT que desfila pela primeira vez, hoje, no Centro e a concentração começa às 14h na rua Dom Manoel, 183, Boa Vista. O nome é esquisito demais para o s propósitos da Central Única dos Trabalhadores.

Política Nada como o Carnaval para acalmar os ânimos dos políticos. No minidesfile do Balança Rolha, quarta-feira, no 2º Jardim de Boa Viagem, o vice Mendonça Filho, do PFL, e o vereador André Campos (PTB) se confraternizavam como bons amigos.

Desfile 1 Jarbas Vasconcelos convidou os presidentes Jorge Bornhausen, do PFL, José Anibal, do PSDB, e Michel Temer, do PMDB, para assistir ao desfile do Galo da Madrugada, amanhã, no seu palanque da Avenida Guararapes.

Desfile 2 Como Ciro Gomes, do PPS, confirmou presença na mesma avenida, quem sabe os aliancistas não aproveitam para observar de perto a performance do pós-comunista no meio da multidão que acompanha o Galo da Madrugada.

Servidores Uma réplica de Brasília e dois aviões invadindo a Capital Federal formam a alegoria do bloco Abra o Olho, do Sindsep, que desfila, hoje, pelas ruas do Recife. Os servidores públicos federais se concentram a partir 15h, na Praça Oswaldo Cruz.


Editorial

Impasse em Suape

A importância estratégica do complexo industrial-portuário de Suape para a economia estadual é hoje claramente reconhecida. Para que ele cumpra as funções produtivas que estão previstas desde a elaboração de seu plano diretor, nos idos de 1970, são necessárias duas condições.

A primeira é a construção da infraestrutura física na parte de operação portuária, tanto de cais para atracação de navios, quanto de equipamentos especializados para conferir precisão técnica e segurança ambiental às manobras que ali se realizam. Ao longo dos últimos trinta anos, cada administração responsável pelos destinos de Pernambuco contribuiu com investimentos, esforço administrativo e persuasão política para concretizar aquele empreendimento.

A segunda condição para o êxito do projeto é a credibilidade na gestão do Complexo, que nasce da confiança que as empresas tenham em relação à estabilidade das regras que disciplinam os investimentos aplicados na área. Essa estabilidade será conseqüência da capacidade de aglutinar os interesses de partes que atuam na operação portuária, desde empresas de navegação até os trabalhadores portuários, passando por empresas investidoras. E será também decorrência da firmeza com que a direção do órgão gestor de Suape demonstrar na condução dos conflitos que surjam naquela região.

Tal consideração vem a propósito do impasse que se instalou na operação da empresa Terminal de Contêineres - Tecon, controlada pelo grupo filipino ICTSI. O problema se situa no valor do pagamento da mão-de-obra aos trabalhadores portuários. Enquanto eles pedem R$ 80,00 por cada contêiner movimentado, a empresa oferece R$ 24,00.

A briga tem implicações sérias para o futuro do porto. Por duas razões: a primeira se relaciona à perda de competitividade de Suape se comparados os preços de sua operação com os praticados na Bahia, R$ 28,00 por contêiner, e R$ 24,00 por contêiner, no Ceará. Cobrar por contêiner movimentado mais do triplo do preço em Suape é decididamente inviabilizar o porto pernambucano. E jogar fora um investimento de mais de meio bilhão de dólares.

A segunda razão se refere à perda de linhas de navegação internacionais que, dado o elevado custo de operação em Suape, podem passar ao largo de nosso porto e operar em outras estruturas portuárias brasileiras. Como esse tipo de informação se difunde rapidamente entre as empresas de navegação, o risco que a economia estadual corre é iminente. A questão é grave. E impõe decisão corajosa e rápida.

A palavra está com a direção do porto de Suape. E não só a palavra. Que já deveria ter sido ouvida. Mas igualmente a ação gerencial. Que já deveria ter sido efetivada. Não é só - e não seria pouco - a capacidade de atuar da empresa gestora do Complexo que precisa ser vista. São os interesses da economia de Pernambuco que precisam ser defendidos.


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02/08/2002


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