Hélio Costa manifesta preocupação com brasileiros residentes no Iraque
O senador Hélio Costa (PMDB-MG) indagou nesta quinta-feira (27) ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, quais são as providências que o Brasil pretende tomar em relação às centenas de brasileiros que residem no Iraque, caso venha a ocorrer uma guerra na região. Ele lembrou que o Brasil não conta com representação diplomática naquele país, questionando também ao ministro as conseqüências disso.
Celso Amorim admitiu que a ausência de uma embaixada brasileira no Iraque - fechada em 1991, durante a Guerra do Golfo - gera algumas dificuldades para tratar da questão dos brasileiros que moram naquele país, pois as providências consulares estão restritas aos contatos do governo com a embaixada brasileira em Amã, na Jordânia.
- Existe uma limitação real de ação e, nessas circunstâncias, a única atitude que podemos tomar é, se acionados por aqueles que querem sair do Iraque, auxiliar com gestões diplomáticas. Quanto aos que não possuem tal intenção, nada pode ser feito - disse Amorim, informando que o Brasil possui apenas uma Guarda de Arquivos no Iraque.
Hélio Costa também quis saber do ministro sobre a repercussão que a ausência de uma embaixada brasileira em terras iraquianas pode ter na autenticidade das informações dos conflitos que chegam ao Brasil. O ministro reconheceu que uma representação diplomática em Bagdá poderia ser útil para dialogar com as autoridades iraquianas, mas lembrou que nem sempre o diálogo com aquele governo tem sido fácil.
27/02/2003
Agência Senado
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