HOLLANDA ELOGIA INCENTIVOS DO GOVERNO À CULTURA



O senador Joel de Hollanda (PFL-PE) considerou hoje (dia 28) que as leis de incentivo à cultura serviram de base para o forte impulso aos projetos culturais que se registra no país nos dois últimos anos. Ele citou a Lei Roaunet, de 1991, substituta da Lei Sarney, a Lei do Audiovisual, de 1993, a recente Lei Weffort, além de leis estaduais, como exemplos que "vêm dando certo".

- A política cultural do governo federal soube fazer bom uso delas, deu-lhes vida e consistência, dinamizando sua aplicação em projetos concretos, sob critérios sólidos e transparentes, numa ação que vem angariando o apoio e a confiança do meio artístico e empresarial - disse.

De acordo com Hollanda, o Brasil escolheu uma solução mista para incentivar a cultura, na qual tanto o Estado, por meio de renúncia fiscal, como o setor privado estimulam os projetos de arte. "Há, assim, um sadio equilíbrio, de ações e de influência entre o Poder Público e o mercado", elogiou.

- O resultado desse arranjo tem-se revelado muito positivo. O investimento em cultura transfere o prestígio do produto cultural para o patrocinador, associando a imagem da empresa a fatos e obras prestigiadas pela sociedade. A sociedade também ganha com o aumento da oferta de atividades artísticas; a vida cultural é dinamizada e mantêm-se ativos artistas, criadores e promotores, melhorando o nível cultural do povo - concluiu.



28/10/1997

Agência Senado


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