Ideli diz que grau de investimento favorece o Brasil
Em pronunciamento nesta terça-feira (6), a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) disse que o Brasil "abriu uma janela de oportunidades" para o capital internacional com a obtenção do grau de investimento, concedido na semana passada pela agência de classificação de riscos Standard & Poor's.
- Todos nós sabemos que existem fundos, investidores internacionais e o dinheiro não é pouco. São trilhões de dólares, de euros que podem ser aplicados, mas segundo determinadas regras. E uma das regras para a aplicação desses determinados fundos e desses trilhões é exatamente o país ser considerado seguro. Investe-se e tem-se certeza absoluta de que haverá retorno, tanto pelo desenvolvimento como pelo pagamento do investimento - disse.
Ideli acrescentou que o grau de investimento também vai beneficiar a negociação de empréstimos estaduais e municipais, bem como as empresas brasileiras que mantêm investimentos no exterior. Na avaliação da senadora, a estabilidade econômica, o crescimento da distribuição de renda, a política de recuperação do salário mínimo e a expansão do crédito bancário para as empresas e pessoas físicas colaboraram para a obtenção da classificação pelo Brasil.
- O grau de investimento já veio tarde, se compararmos com outros países, como o Peru. A economia brasileira é mais pujante que a economia peruana, mas [o grau] veio agora por conta do crescimento que o país está tendo - disse.
Ideli afirmou ainda que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atuou de forma diferente do governo anterior para a obtenção do grau de investimento.
- Não adianta querer dizer que é mais do mesmo, que nós estamos seguindo à risca o que fizeram quando governaram anteriormente. Não só estamos crescendo, com distribuição [de renda], como tem algo que nos diferencia, que é o Estado atuando como indutor do crescimento. O grau de investimento vem em bom momento, ainda junto com a perspectiva de o país se transformar em potência petrolífera, para atrair investimentos para que o Brasil seja uma grande potência - concluiu.
06/05/2008
Agência Senado
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