Indicado para a CCJ, Eunício Oliveira defende comissão mista pela reforma política




Indicado pelo PMDB, maior bancada do Senado, para assumir a Presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o senador Eunício Oliveira defendeu nesta segunda-feira (7) a criação de uma comissão mista para sistematizar as propostas de reforma política no Congresso. O objetivo, de acordo com ele, seria "queimar etapas".

- Não é mais concebível que a vontade do eleitor não seja respeitada, com regras anacrônicas que mergulham a classe política num mar de descrédito - disse.

Eunício Oliveira criticou o voto proporcional, que, a seu ver, distorce o sistema eleitoral ao não respeitar a prevalência da maioria.

- Por essa razão, defendo o chamado voto majoritário para deputados federais e estaduais: ou seja, a eleição para estes cargos funcionaria como o sistema utilizado para o Senado ou os governos federal, estadual e municipal, nos quais quem tem mais votos absolutos vence a eleição - defendeu.

Eunício também defendeu o enfrentamento de questões como a fidelidade partidária, a suplência de senadores e o financiamento das campanhas.

Em aparte, em relação ao financiamento de campanhas, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) defendeu uma espécie de teto para doações a candidatos por parte das empresas, em contraposição ao financiamento público. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), por sua vez, disse acreditar que o voto majoritário enfraquece os partidos políticos e defendeu o voto em lista.

Os senadores Vital do Rêgo (PMDB-PB), Casildo Maldaner (PMDB-SC) e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) cumprimentaram Eunício Oliveira por sua estreia na tribuna.



07/02/2011

Agência Senado


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