Jader quer apressar reformas tributária, política e do Judiciário
Em seu discurso de posse como presidente eleito do Senado Federal, o senadorJader Barbalho (PMDB-PA) disse que são imprescindíveis a discussão e a votação dasreformas política, tributária e do Judiciário. Ele destacou, principalmente, a reformatributária que, a seu ver, não pode mais ser adiada. O novo presidente do Senado iniciouseu discurso às 18h55, logo após o anúncio do resultado da votação pelo ex-presidenteAntonio Carlos Magalhães.<br><br>
O presidente do Senado disse que está exaurida a discussão sobre a reforma tributária,e que o fundamental agora é vontade política para votá-la, para libertar o sistemaprodutivo brasileiro das amarras que o impedem de crescer. Quanto à reforma política,Jader Barbalho considerou-a essencial para a melhoria da imagem da classe política e paradar legitimidade aos partidos. <br><br>
O senador citou como exigências da sociedade civil regras mais claras e rígidas para ofinanciamento de campanhas eleitorais, coligações de partidos em períodos de eleiçãoe instituição da fidelidade partidária. Lembrou que já existe um trabalho do líder doPSDB, senador Sérgio Machado (CE), que está em exame pelo vice-presidente da República,Marco Maciel, e pelo presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen. <br><br>
Em relação à reforma do Judiciário, o novo presidente do Senado disse que é urgente,para que todos os brasileiros possam usufruir de uma justiça eficiente, justa e rápida."E aí é necessário reconhecer que a culpa do que ocorre não cabe aos juízes, massim à processualística que permite que os processos se perpetuem em suas mesas, com ainesgotável possibilidade de recursos, a maioria deles com o único fimprotelatório", disse o senador. <br><br>
Jader Barbalho pregou também o entendimento político entre todos os partidos e oequilíbrio, para que se aprimore o conceito de respeito ao Senado Federal. Ele reconheceuque as eleições para a Presidência da Casa ocorreram em um clima que definiu como"atípico", o que abalou a imagem do Congresso Nacional. E recomendou: "asdivergências têm que ficar para trás, fazer parte de um passado que todos desejamosesquecer".
14/02/2001
Agência Senado
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