Jader quer esclarecer fatos com amplo direito de defesa
- Eu não desejo, como presidente do Senado, estabelecer qualquer tipo de condenação prévia, em relação nem aos funcionários e nem aos senadores envolvidos; a esta altura o assunto se desloca para onde deve ser julgado, que é o Conselho de Ética da Casa - enfatizou Jader. Ele admitiu que "há uma acusação pesada em relação ao decoro parlamentar" e manifestou a esperança de que "o Senado possa deixar bem claro junto à opinião pública tudo o que se passou".
Com relação à proposta de criação da CPI da Corrupção, Jader Barbalho observou que "já começou um debate em torno da natureza dessa comissão". Ele descartou a possibilidade de retirada de assinaturas no Senado, que já atingiu o número necessário para sua instalação, mas observou que, sendo mista, sua viabilidade ainda depende da obtenção do número mínimo de assinaturas na Câmara, exigido pelo regimento do Congresso.
- Este é um problema (se é mista ou só do Senado) a ser esclarecido pelas lideranças, se o requerimento é um requerimento destinado somente ao Senado ou se é destinado a uma apreciação do Congresso Nacional - explicou.
Na questão de sua permanência à frente do PMDB, Jader revelou que deverá haver reunião da comissão executiva nacional do partido nesta quinta-feira (dia 19). A questão de sua permanência ou não no cargo de presidente do partido foi apontada como uma decisão coletiva, não individual, observou. Ele disse, no entanto, que há muito tempo vem admitindo deixar o cargo.
18/04/2001
Agência Senado
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