João Alberto diz que após a reforma do Judiciário será a vez da reforma política
Com a aprovação, em primeiro turno, do substitutivo à proposta de emenda à Constituição que reforma o Poder Judiciário, o senador João Alberto (PMDB-MA) avaliou nesta quarta-feira (7) que agora é a vez do Congresso realizar a reforma política, “como prometeu o presidente do Senado, em seu discurso de posse”. - Tenho certeza que podemos fazer uma reforma que venha a dar normas à política desse país, o que daria um caminho eficaz para o Brasil alavancar seu progresso – afirmou ele. Quanto ao texto da reforma do Judiciário, João Alberto afirmou que, “se ele não é completo, já representa um grande avanço”. O senador ressaltou que o empenho dos senadores Edison Lobão (PFL-MA) e José Jorge (PFL-PE), respectivamente presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e relator da matéria, resultou em um “grande trabalho”. Mas, segundo João Alberto, é inegável que, na legislatura passada, o então senador Bernardo Cabral, “jurista emérito, competente, trabalhador”, procurou, de todas as maneiras, encontrar um caminho para aprovar a reforma do Judiciário, que, disse ele, tornará a Justiça mais eficiente. João Alberto reconheceu que a aprovação do texto básico foi precedida por um trabalho demorado, durante o qual foram ouvidos o então ministro do Superior Tribunal Federal, Nelson Jobim, e o presidente do Superior Tribunal de Justiça, o ministro Edson Vidigal, e realizadas várias audiências públicas. Esses depoimentos, na opinião do senador, serviram para embasar os senadores, que votaram a reforma possível.
07/07/2004
Agência Senado
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