João Batista da Mota quer nova ordem tributária



Uma nova ordem tributária que desonere a folha de pagamento das empresas e redistribua os recursos entre os estados é uma das metas do mandato do senador João Batista da Mota (sem partido-ES), que assumiu em função da renúncia do ex-senador Paulo Hartung (PSB), atual governador do Espírito Santo. Na avaliação de Mota, o resgate da dívida social brasileira necessita de incentivo ao crescimento econômico.

- Precisamos de uma nova ordem tributária, com crescimento econômico e responsabilidade social. Precisamos atrair novas indústrias para gerar empregos - disse o senador, mostrando-se confiante na capacidade do novo presidente de transformar o país.

Para o parlamentar, as expectativas -são as melhores possíveis-. Ele acrescentou que o novo presidente -conhece as necessidades do povo e a importância de recuperar a área social fazendo o país crescer-.

João Batista da Mota também está otimista em relação a gestão de Hartung no Espírito Santo. Ele disse que o governador encontrará um estado com muitas dificuldades, mas confia em sua capacidade administrativa.

- O governador está afinado com Lula. Tenho certeza que o Espírito Santo vai entrar no rumo certo - disse.

Outra prioridade do mandato do senador será incluir todo o estado do Espírito Santo na região de influência da nova Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O órgão foi extinto no governo Fernando Henrique Cardoso, mas o atual ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, já anunciou a -refundação- da Sudene e da Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia).

- Também pretendemos trabalhar no exterior para levar investimentos para o estado - disse Mota.

O senador confia na coesão da bancada capixaba no Senado. Além de João Batista da Mota, farão parte da representação do Espírito Santo a partir de fevereiro os senadores Magno Malta (PL) e Gérson Camata (PMDB), eleitos em outubro de 2002.



02/01/2003

Agência Senado


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