João Ribeiro conclama governo a dar prioridade a programas habitacionais para carentes



O senador João Ribeiro (PFL-TO) conclamou o governo federal a dar prioridade a programas habitacionais voltados para a população carente. O senador lamentou que, decorridos mais de três anos da promulgação da Emenda Constitucional nº 26, que incluiu o direito à moradia entre os direitos fundamentais do cidadão, o déficit habitacional no país, que era de 5,3 milhões de domicílios tenha passado de 6,6 milhões.

João Ribeiro disse que alocar recursos para financiamentos não resolve o problema da grande maioria da população pobre do país, observando que, em razão do desemprego, o cidadão não tem condições de fazer um cadastro, sem o qual não pode comprar a casa própria. Chamando a atenção para a relação estreita entre desemprego e dificuldade de aquisição da casa própria, o senador ressaltou que os programas de construção de casas são geradores de emprego e aquecem a economia dos municípios.

O senador pelo Tocantins reconheceu que o déficit habitacional no país é um problema antigo e que não tinha, com o seu pronunciamento, a intenção de culpar o atual governo. Ele frisou, no entanto, que esta dívida com a população brasileira precisa ser resgatada. Ele citou projeto que implantou no município de Araguaína, do qual foi prefeito, e os esforços do então governador de Tocantins, Siqueira Campos para a construção de moradias populares, por meio de convênios, e defendeu a implantação de uma política nacional para a solução do problema habitacional no país.



23/03/2004

Agência Senado


Artigos Relacionados


Programas habitacionais poderão dar prioridade para mulher que sustenta família

Mauro Miranda defende projeto que dá prioridade a mulheres em programas habitacionais

Quem perder casa por causa de chuvas terá prioridade nos programas habitacionais, determina projeto de Romeu Tuma

Parâmetros de sustentabilidade norteiam programas habitacionais do governo

MAURO MIRANDA DEFENDE IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS HABITACIONAIS PELO GOVERNO

João Batista Mota conclama governo a ter mais ousadia