Jonas Pinheiro defende uso de semente de algodão transgênica
- Assim, por exemplo, tem sido possível que os produtores americanos e chineses aumentem a sua produção em cerca de 20%, mantendo a mesma área plantada. Isso gera uma concorrência desleal e indefensável no atual momento de globalização das economias mundiais - argumentou.
Jonas Pinheiro contou que o problema é tão grave que a expectativa para a próxima safra de algodão é a de redução de cerca de 20% do volume da produção. Isso porque, explicou, os níveis de preços, pressionados pela elevação da oferta dessa matéria-prima no mercado global, vêm caindo, o que desestimula os produtores.
Com a proibição, explicou o senador, os produtores são obrigados a gastar mais com pulverizações de defensivos, pois as variedades tradicionais do algodão exigem de 10 a 15 pulverizações, enquanto as geneticamente modificadas não exigem mais que 3 ou 5.
- Queremos fazer um apelo de formação de fileiras para impedir que aqueles que querem nos impor procedimentos sem embasamento técnico-científico transformem o produtor brasileiro de algodão em "produtor-taleban", onde o essencial para sua sobrevivência lhe é proibido - disse Jonas Pinheiro.
50 ANOS DA CNA
O senador aproveitou para registrar o aniversário de 50 anos de fundação da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), parabenizando a entidade pelo apoio que dedica ao desenvolvimento do setor agrícola nacional, especialmente aos produtores rurais.
- Sem dúvida, os grandes avanços obtidos pela agricultura brasileira devem-se ao esforço e ao trabalho da CNA que, com sua liderança, ajudou no crescimento do campo, possibilitando que a nossa agricultura se tornasse uma das mais competitivas do planeta.
23/11/2001
Agência Senado
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