Jorge Viana repudia tratamento de autoridades bolivianas a presos brasileiros



O senador Jorge Viana (PT-AC) apresentou, nesta terça-feira (19), voto de repúdio ao tratamento - que ele classifica como “desumano” - dado a presos brasileiros por autoridades bolivianas. Ele afirmou que a briga entre presos bolivianos e brasileiros no presídio Vila Bush, na cidade de Cobija, na Bolívia, trouxe a tona a cruel realidade sobre a violação dos direitos humanos de presidiários brasileiros detidos em território boliviano.

- O episódio chocou o povo do Acre. Foi um massacre. Um preso brasileiro morreu e outros ficaram gravemente feridos. A situação não é nova. Os familiares dos presos já tinham denunciado os maus tratos dos funcionários do governo boliviano – disse.

Jorge Viana ressaltou que os presidiários também devem ter os seus direitos humanos respeitados e encaminhou a Mesa do Senado requerimento para que o ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, fale sobre as ações que o governo da Bolívia vem adotando no que diz respeito ao tema.

- Qual é a posição oficial do governo da Bolívia sobre os atentados aos direitos humanos dentro dos presídios bolivianos? Quais medidas estão sendo adotadas para garantir a vida dos detentos brasileiros que estão envolvidos na rebelião? – indagou.

Dez anos de PT

O senador Jorge Viana também falou sobre a importância da celebração dos dez anos do governo petista no Brasil. O parlamentar afirmou que o governo conseguiu transformar o país por meio do crescimento da atividade econômica conciliado com distribuição de renda.

- O PIB brasileiro, quando Lula assumiu, era de 500 bilhões de dólares. PIB brasileiro de 2002. E o PIB brasileiro de 2012 fechou em 2,6 trilhões de dólares – ressaltou.

Jorge Viana lembrou, ainda, que o governo petista retirou 22 milhões de pessoas da extrema pobreza, aumentou a produção de automóveis e a produção agrícola no país.

- Investimento estrangeiro no nosso país: 16 bilhões de dólares em 2002 quando recebemos o país, agora são 66 bilhões de dólares por ano; o salário mínimo no governo deles, que nos criticam hoje, era 200 reais. Em 2012, 622 reais. Um ganho real de 66 por cento – disse.



19/02/2013

Agência Senado


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