JOSAPHAT RESSALTA A DOR DA MORTE INESPERADA
Na opinião do senador Josaphat Marinho (PFL-BA), com o falecimentodo filho, deputado Luís Eduardo Magalhães, o presidente do Congresso, senador Antonio Carlos Magalhães, continuará a cumprir seus deveres de liderança, mas sem a luz que lhe iluminava os passos nos caminhos da política.
- A brutalidade da morte, que fulminou Luís Eduardo aos 43 anos, fulminou junto a esperança de seu pai que concentrava no filho seu futuro político - afirmou Josaphat em discurso hoje (dia 23) no plenário.
Ele ressaltou a intensidade da dor provocada pela perda de Luís Eduardo. Segundo o senador, algumas mortes são esperadas, seja pela idade avançada ou pela doença prolongada, mas quando ela é inesperada não deixa que ninguém se prepare para a nova realidade.
- Em especial, o desaparecimento do jovem líder baiano chegou quando estava em ascensão na sua carreira política. Com respeito ao eleitorado baiano, a candidatura de Luís Eduardo ao governo da Bahia seria tranqüilamente vitoriosa - disse.
Para Josaphat, Luís Eduardo tinha as qualidades necessárias e vocação para a conquista de novos postos na política. "Ao mesmo tempo que era firme nas idéias, era tolerante com os adversários. Sustentava seus pontos de vista, mas sabia negociar, transigir, dando ao interlocutor a certeza de sua palavra", resumiu.
O senador fez um relato das últimas homenagens recebidas por Luís Eduardo no percurso do aeroporto até o cemitério de Salvador. "Testemunhei aprofunda tristeza que abalou a sociedade baiana. Naquele momento, ninguém tratava de disputas políticas, que deram lugar à fraternidade e à solidariedade humana."
23/04/1998
Agência Senado
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