JOSÉ IGNÁCIO APONTA LIÇÕES EMANADAS DA HISTÓRIA DE ISRAEL
Criado no caldo político e histórico dos últimos cem anos, o moderno Estado de Israel, segundo disse hoje (dia 30) o senador José Ignácio Ferreira (PSDB-ES), é fonte de "lições e exemplos para cada um de nós e para todas as nações da Terra". Entre outros marcos da história antiga, o senador referiu-se à Bíblia, com a lição dos profetas, que condenaram a opressão dos pobres pelos ricos, e ao Talmude - que valoriza "a erudição, a resistência cultural, a manutenção de uma identidade coletiva e a consciência das raízes comuns, mesmo na ausência de um território politicamente unificador".
Já no âmbito da história moderna, há cem anos, como reação ao anti-semitismo, os judeus da Europa Oriental organizaram-se em torno do movimento político do sionismo, centrado no ideal de promover a criação de um país para os judeus, acrescentou.
De 1897, em Basiléia, na Suíça, quando se deu o 1º Congresso Sionista, até 1948, vários outros marcos históricos balizaram o desenvolvimento de Israel e encerram, na opinião de José Ignácio, lições vitais de dedicação, persistência, dinamismo, determinação e orientação para a modernidade.
Para o senador, os pioneiros sionistas, cujo movimento dividia-se em vários partidos, souberam desenvolver uma prática política que preservava a unidade nos momentos mais críticos e baseou-se numa aliança entre socialistas de centro-esquerda e liberais de centro, composição mantida na cúpula do governo israelense nas três primeiras décadas pós-1948. Aí estaria outra lição, no entendimento de José Ignácio: "a da criatividade política em alta dose, a do descarte dos extremismos, a da consolidação de um bloco dirigente apto a fazer avançar a causa comum".
A 2ª Guerra e o Holocausto, em que o anti-semitismo alcançou auge trágico, contribuíram para, em reação, consolidar o ideal sionista e o desenvolvimento de um eficiente sistema de autodefesa que, conforme o senador, ensinam a todos "a lição de uma democracia mantida em funcionamento impecável, apesar das tensões sociais e dos conflitos militares".30/04/1998
Agência Senado
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