JOSÉ IGNÁCIO DEFENDE SERVIÇOS SOCIAIS DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO
O senador José Ignácio Ferreira (PSDB-ES) acreditaque o presidente Fernando Henrique certamente impedirá a extinção da contribuição compulsória que mantém os serviços sociais do comércio e da indústria - Senac, Sesc, Senai e Sesi. O parlamentar advertiu que a proposta tem origem na burocracia que "vem revelando uma estranha ojeriza a todo e qualquer tipo de iniciativa social por parte do Estado" e não tem dado assessoria adequada para a concretização dos projetos sociais do governo.
O objetivo da extinção dessas contribuições seria o de reduzir custos empresariais "para contratar mais, pagar melhor e vender mais barato", disse. A adoção da medida, no entanto, só resultará em absorção, pelas empresas, de recursos antes destinados à área social, enfatizou José Ignácio.
Disse o senador que o Senac e o Sescpromovem um saudável intercâmbio entre patrões e empregados e são muito produtivas. O Senac, mantido com contribuições de 1% da folha de pagamento das empresas, e o Sesc, com 1,5% da mesma fonte, atendem, respectivamente, às necessidades de qualificação de mão-de-obra e prestação de serviços médicos, odontológicos e de ensino, entre outros, no setor de comércio e serviços.
Para "refrescar a memória dessa burocracia insensível", lembrou José Ignácio Ferreira que o Senac formou 22 milhões de profissionais em seus 49 anos de existência e oferece 2 mil diferentes cursos para cerca de 1,5 milhão de alunos por ano em 1.700 municípios do país. Já o Sesc, acrescentou,fez 200 milhões de atendimentos apenas em 1994, entreconsultas médicas e odontológicas, refeições, cursos e outros serviços.
25/08/1995
Agência Senado
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