Jucá apóia novo entendimento com o FMI



O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse nesta segunda-feira (4) estar animado com as declarações do ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, sobre o propósito governamental de modificar as regras do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), para ampliar os investimentos no país.

- Apóio a iniciativa do governo e, mais do que isso, levaremos essa discussão para a Comissão de Assuntos Econômicos, exatamente para que o Senado possa apoiar, referendar e contribuir com o governo federal, no sentido de termos uma modificação do acordo, possibilitando esse tipo de ajuste, que é fundamental.

Lembrando que, neste mês, chega ao Brasil uma nova missão do FMI, Jucá considerou a oportunidade excelente para um novo entendimento.

- Nós estamos vivendo uma crise de desemprego, um momento de dificuldade econômica e é fundamental que o país possa investir, possa crescer.

Jucá recomendou que, na pauta de negociações, seja incluída a idéia de retirar do cálculo do superávit primário os investimentos das estatais, o que, em sua opinião, resultará num bom caminho para injetar recursos significativos na economia brasileira.

No mesmo discurso, Jucá apelou ao presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha, e aos líderes partidários daquela Casa para que submetam a votação o projeto que restringe o uso de armas, aprovado no Senado durante a convocação extraordinária. De acordo com o parlamentar, a celeridade que foi dada ao assunto no Senado não está se repetindo na Câmara.

Referindo-se às matérias publicadas sobre o assunto, ele disse que fala-se de lobby das armas, lobby da bala e de setores que estariam pressionando para impedir a votação do projeto de desarmamento. Jucá pediu que a Câmara cumpra o que foi acertado com o Senado, mesmo que faça modificações no texto que lá se encontra.

- Estamos num regime democrático, a maioria vai se pronunciar. Agora, o que não é correto é, num momento como esse, de violência exacerbada, num momento em que o poder público tem que agir, engavetar-se um projeto que foi fruto do entendimento das duas Casas. Fica aqui o apelo e a esperança de que esse projeto possa ser votado rapidamente na Câmara.



04/08/2003

Agência Senado


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