JUCÁ DEFENDE INTEGRAÇÃO CULTURAL ENTRE PAÍSES DO MERCOSUL
- No início da década de 80, Brasil e a Argentina começaram a viabilizar o projeto, que, nos anos 90, iria consolidar-se no Mercado Comum do Cone Sul. A experiência da União Européia (UE) foi fundamental ao Mercosul, pois a UE jamais permitiu que o processo de integração se esgotasse no âmbito econômico - disse Jucá.
O senador afirmou que na área cultural, os contatos entre intelectuais e artistas vem possibilitando co-produções em filmes, peças teatrais e exposições. Mas, na avaliação de Jucá, é na educação que os resultados da integração são mais visíveis. "A língua portuguesa faz parte do currículo obrigatório nas escolas dos países de língua espanhola e diplomas de ensino médio e de graduação são aceitos para continuidade dos estudos nesses países", enumerou.
Romero Jucá elogiou o trabalho realizado pelo Ministério da Educação que vem produzindo informações para a formulação das políticas educacionais. O trabalho do governo brasileiro deverá estar integrado aos outros países do Mercosul, conforme diretriz do Seminário de Estatísticas da Educação, promovido pela Unesco, no Chile, 1997. A idéia do encontro é criar redes de colaboração na geração de informações e indicadores confiáveis.
- São atitudes assim que nos fazem acreditar na possibilidade concreta de superarmos nossas históricas deficiências educacionais. Ao vê-las acontecerem também entre nossos parceiros do Mercosul passamos a ter mais elementos para acreditar no êxito de nosso processo integracionista - observou o senador.
13/03/2000
Agência Senado
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