Jucá diz que PEC da CPMF estará pronta para ser votada na quinta-feira pela manhã



O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) disse, nesta segunda-feira (3), que, se depender dele, a proposta de emenda à Constituição que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) vai para Plenário na quinta-feira (6) pela manhã, para que os senadores tenham o dia todo pra discutir e votar a matéria. Ele manifestou a sua convicção de que nesta segunda-feira ocorreria o último dia de discussão da matéria e acrescentou que na quarta-feira (5) apresentaria, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, o seu relatório sobre as emendas apresentadas à PEC em Plenário, durante a discussão em primeiro turno. Para Jucá, a partir de quarta-feira à tarde ou quinta-feira, a matéria estará pronta para votação.

- Vai depender do entendimento de todos, mas pelo governo, por mim como relator, a matéria estará preparada - afirmou o parlamentar.

Renan Calheiros

O líder do governo também reafirmou que não existe ligação entre a votação da proposta de prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e a votação do projeto de resolução do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que estabelece a perda do mandato do senador Renan Calheiros. O senador explicou que a CPMF é uma questão de política de governo, de estrutura financeira do país, enquanto o processo do presidente licenciado é uma questão interna do Senado.

Jucá disse, ainda, esperar que, após o julgamento nesta terça-feira (4) do presidente licenciado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a Casa possa normalizar seus procedimentos e, assim, "diminuir esse ambiente de tensão e sofrimento".

- Acho que estamos na última fase de todo um processo. Foi doloroso para a Casa, doloroso pessoalmente para o senador Renan, doloroso para os amigos do senador Renan. Espero que amanhã [terça] ele possa dar explicações necessárias e possa ter um resultado que lhe dê tranqüilidade. É importante encerrar tudo isso para que, no próximo ano, a gente possa começar sem essa pendência sobre a cabeça de todos - afirmou o parlamentar.

Jucá observou que a votação do caso Renan Calheiros não acaba com a crise, mas "dá uma freada nela". Na opinião do senador, em política, a crise não acaba nunca, importando ter "equilíbrio, maturidade e entendimento para ir reduzindo as crises e fazendo avançar o país".



03/12/2007

Agência Senado


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