Jucá valoriza aproximação do BC com a sociedade



O senador Romero Jucá (PSDB-RR) salientou a preocupação do Banco Central do Brasil (BC) em divulgar amplamente suas ações para a sociedade. Uma das principais ferramentas para isso, destacou o parlamentar, é a divulgação anual do relatório de atividades do BC. Jucá citou o relatório referente ao ano 2000, divulgado em outubro último.

O representante de Roraima observou que o BC "manteve-se firme no cumprimento de suas metas", principalmente no tocante ao controle da inflação, cuja meta foi cumprida pelo segundo ano consecutivo. Jucá lembrou que o BC obteve "significativa redução na taxa de juros de curto prazo", acrescentando que a gestão das políticas monetária e cambial "contribuiu para o processo de retomada do crescimento econômico do país", que naquele ano superou o índice de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Jucá ressaltou ainda que o prazo da dívida pública federal interna atingiu 15,3 meses no final do ano 2000, quase o dobro do registrado no final de 1999. O parlamentar também enfatizou que o crescimento de 14,7% nas exportações permitiu que o déficit comercial fosse reduzido em 45%, não obstante uma elevação de 13,2% nas importações. Assim, esse déficit caiu de US$ 1,26 bilhão em 1999 para US$ 698 milhões em 2000.

O senador afirmou que o ano 2000 "foi marcado pelo início de uma série de projetos cujo objetivo é melhorar a compreensão do público sobre o Banco Central". Entre eles, o parlamentar destacou o Museu de Valores, a criação da página BC Jovem na Internet e o programa BC Atende, com centrais telefônicas em dez capitais do país. O número de atendimentos realizados por essas centrais não pára de crescer: 500 mil em 1998, passando para 615 mil no ano seguinte, para atingir 657 mil em 2000.

Romero Jucá citou ainda os "significativos avanços" obtidos no âmbito do Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária (Proes), que reduziu a participação dos governos estaduais na atividade bancária de 16% para 3%. Ele destacou o sucesso nos leilões de privatização do Banco do Estado do Paraná (Banestado), que atingiu valor 302% superior ao preço mínimo, e do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), de 281% sobre o preço mínimo. Desde que o Proes foi instituído, em 1996, foram privatizadas sete instituições, sendo que outras dez estão em processo de liquidação.



25/02/2002

Agência Senado


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