Lobão quer solução ética para punir funcionários do Prodasen
- O primeiro-secretário mandou abrir a sindicância e tem atribuições para concluir o processo até a suspensão - esclareceu.
Lobão negou-se a opinar sobre o mérito do caso antes do pronunciamento de Wilson, mas assinalou que prega uma atitude de natureza ética para todos os envolvidos, senadores e funcionários: "Nós não podemos ter um precedente que seja grave para o futuro. Tudo será feito dentro da lei e dentro da ética".
O senador informou que a segurança pública será o tema principal do jantar ao qual comparece à noite, por convocação do presidente da República, e do qual participam também o presidente da Câmara, Aécio Neves, os líderes do governo e o vice-presidente Marco Maciel. Lobão acredita que também será discutida a ética das autoridades:
- Vou levar ao presidente uma iniciativa que há de ser nossa, e como estou de passagem ficará sob a responsabilidade do deputado Aécio. Como se exige dos políticos responsabilidade maior que para os demais, consideramos que a suspensão do sigilo bancário para o agente público e da imunidade parlamentar para crimes comuns são indispensáveis para que se tenha um rumo novo - afirmou.
Lobão explicou que a lei abriria uma exceção ao sigilo bancário. Direito de todos os cidadãos, o sigilo bancário seria automaticamente quebrado para todo aquele que assumir função pública. Ele acredita que a votação da matéria será uma das prioridades do Congresso no segundo semestre e que não haverá impedimento para a tramitação na Câmara:
- Eu não preciso convencer o presidente Aécio, pois ele já está convencido da necessidade dessas medidas - afirmou.
30/07/2001
Agência Senado
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