Lúcio Alcântara homenageia Dia Internacional da Mulher



Ao celebrar a passagem do Dia Internacional da Mulher, transcorrido nesta quinta-feira (dia 8 de março), o senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) disse que se por um lado existem muitos motivos para festejara data, por outro ainda resta muito a percorrer para que a emancipação feminina se complete. Ele também fez uma reflexão sobre o papel que as mulheres representam na sociedade moderna.

Dados do relatório do Fundo das Nações Unidas para a População, editado no ano passado, foram citados por Lúcio Alcântara. Ele destacou, por exemplo, que na Papua Nova Guiné, 67% das mulheres já foram agredidas fisicamente por seus parceiros. Em Bangladesh este percentual atingiu 47% e na Índia 40%. A violência contra a mulher, segundo o senador, foi registrada também em países desenvolvidos, como Canadá (29%), Estados Unidos (22%) e Suíça (21%).

Lúcio Alcântara citou também estimativas segundo as quais dois milhões de meninas entre 5 e 15 anos ingressam anualmente no mercado da prostituição em todo o mundo. Ele acrescentou que as doenças sexualmente transmissíveis afetam com mais freqüência as mulheres do que os homens. Outro dado revelado pelo senador é que a cada minuto morre uma mulher por complicações na gravidez ou no parto.

- Essa é a face mais visível da discriminação. A face menos visível ou menos contundente, mas nem por isso menos grave, se revela na desigualdade de oportunidades, na menor remuneração para trabalhos de natureza idêntica aos desempenhados por homens, na discriminação dos direitos humanos, na representação política distorcida, que privilegia o universo masculino - afirmou o senador.

Analisando a situação no Brasil, Alcântara disse que os progressos da condição feminina têm sido significativos, "embora ainda falte muito para uma situação de plena igualdade". Ele lembrou que, na população adulta, 18,7% das mulheres têm o segundo grau completo, contra 14% da população masculina. Apesar disso, prosseguiu, a mulher recebe, em média, apenas 60% da remuneração paga aos homens.

Na opinião do parlamentar, a emancipação da mulher teve impacto no perfil da família brasileira. Ele mencionou que, atualmente, de cada quatro núcleos familiares, um é chefiado por mulher, enquanto que duas décadas atrás as mulheres representavam 11% da população economicamente ativa. "Essas conquistas foram acontecendo de forma gradativa, mas sem retrocessos", completou.v

09/03/2001

Agência Senado


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